Sindicato diz que greve deve fechar todas as agências bancárias de Campo Grande

O secretário geral do Seeb-CGMS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região), Edivaldo Barros, disse na manhã desta terça-feira (30), que o objetivo da greve que começou nesta manhã, é atingir todas as agências de Campo Grande. Sentimos que será adesão máxima. Esperamos que a paralisação seja aderida por 100% das agências na Capital […]

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O secretário geral do Seeb-CGMS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região), Edivaldo Barros, disse na manhã desta terça-feira (30), que o objetivo da greve que começou nesta manhã, é atingir todas as agências de Campo Grande.

Sentimos que será adesão máxima. Esperamos que a paralisação seja aderida por 100% das agências na Capital respeitando mantendo apenas 30% do efetivo como é exigido por lei”, declarou. Segundo secretário do Seeb-CGMS, até mesmo os bancos estatais devem aderir à greve.

De acordo com a presidente do Sindicato Iaci Azamor, explicou que antes da paralisação foram realizadas 8 negociações com o Febraban (Federação Nacional dos Bancos). Os grevistas reivindicam reajuste salarial, mais contratações, revisão de metas abusivas e segurança nas agências.

“Fizemos todos os procedimentos que antecedem a greve. Estamos negociando desde o dia 11 de agosto. Já tiveram muito tempo para decidir. Não podemos continuar assim, o banqueiro sai de casa pensando em cumprir metas e preocupado em garantir seu emprego”, explicou.

A estimativa é que em Campo grande 200 mil pessoas utilizam os serviços bancários mensalmente. O vigilante Claudionor Silva Nunes, de 25 anos, defende a paralisação. “Sou a favor porque é por uma boa causa. Os bancos lucram muito e precisam remunerar melhor os funcionários”, afirmou.

O representante comercial, José Luiz Fornazari, disse que entende as reivindicações, mas não concorda com a greve. “As greves estão muito banalizadas. Dependo dos serviços bancários e me sinto prejudicado com isso”, declarou.

O sindicato representa cerca de 2.200 funcionários que trabalham nas 133 agências bancárias da Capital, 11 postos de atendimento e em outras 57 agências distribuídas em 27 municípios do Estado. O reajuste pedido pala categoria é de 12,5%, contudo, a Febraban ofereceu, inicialmente, 7% e, posteriormente, 7,35%.

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