PSOL admite pontos em comum com PT, mas aguarda orientação para definir aliança

O presidente regional do PSOL, Lucien Rezende, sinalizou na manhã desta segunda-feira (6) que o partido deve definir apoio ao PT no segundo turno das eleições. Oficialmente, a executiva local aguarda orientação da nacional para definir a questão.

“Não temos nenhum ponto em comum que nos aproxime do PSDB e temos alguns pontos que nos aproximam do PT, isso não significa que vamos apoiá-lo. Não estamos correndo de discutir o segundo turno, mas o PSOL fez campanha objetiva e não podemos jogar esse trabalho fora”, declarou.

Apesar de não ter uma orientação a respeito do segundo turno, Sidney Melo garantiu que não irá incentivar os votos nulos. “Para nós isso é uma irresponsabilidade. Mesmo entre as duas opções que a gente considera difícil, podemos optar em orientar a votação de acordo com a consciência de cada um”, afirmou.

Com 7.823 votos, Melo obteve 0,59% da votação e considerou o resultado satisfatório. “Dentro da nossa estrutura modesta, que não se compara com as campanhas mais caras dos candidatos que chegaram ao segundo turno, tivemos uma participação muito positiva. Conseguimos levar nossa mensagem a milhares de pessoas. Tivemos votos interessantes em cidades que não conseguimos chegar durante a campanha”, destacou.

Nesta tarde, às 15h, Sidney Melo deve reunir-se com a militância do partido. No entanto, ele acredita que o posicionamento da nacional deve ser divulgado na terça-feira (7).