Presidente venezuelano aceita dialogar com oposição

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que aceitou o pedido para se reunir nesta terça-feira (8) com uma delegação da oposição, feito pelos ministros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que estão em Caracas, a fim de facilitar o diálogo. “Tivemos uma grande conversa. [Os ministros] propuseram que eu participe de reunião com a […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que aceitou o pedido para se reunir nesta terça-feira (8) com uma delegação da oposição, feito pelos ministros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que estão em Caracas, a fim de facilitar o diálogo.

“Tivemos uma grande conversa. [Os ministros] propuseram que eu participe de reunião com a delegação da oposição e aceitei”, disse Maduro, após encontro com oito ministros dos Negócios Estrangeiros da Unasul.

Uma delegação da principal aliança da oposição venezuelana, a Mesa de Unidade Democrática (MUD), deverá encontrar-se hoje à noite com os ministros, em um hotel em Caracas, para se pronunciar sobre essa proposta.

Após o encontro no palácio presidencial de Miraflores, Nicólas Maduro destacou que se esse diálogo se concretizar, será “uma grande mensagem de paz, de democracia” que o país envia para todo o povo.

No cargo há quase um ano, o presidente venezuelano tem enfrentado, desde 4 de fevereiro, uma série de manifestações, às vezes violentas, de estudantes e de opositores contra a insegurança, a má situação econômica e a brutalidade policial.

Uma sondagem do Instituto de Análise de Dados, divulgada hoje pelo jornal El Universal, de Caracas, revela que 70% dos venezuelanos acreditam que as eleições são a via adequada para resolver a crise no país. Entre aqueles que acreditam que é preciso encontrar uma solução para a situação atual, 32% disseram preferir a convocação de uma Assembleia Constituinte e 33%, um referendo revogatório quando Nicólas Maduro cumprir metade do seu mandato, conforme estabelece a Constituição.

A pesquisa foi feita entre 21 e 30 de março e envolveu 1.200 entrevistas.

Conteúdos relacionados