População reclama da vinda de líderes de facções criminosas para Campo Grande
Opinião é que imagem da cidade fica prejudicada e criminalidade pode aumentar
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Opinião é que imagem da cidade fica prejudicada e criminalidade pode aumentar
A constante presença de criminosos “famosos” na Penitenciária Federal de Campo Grande, tem deixado a população indignada e preocupada com a segurança da cidade de uma forma geral.
A chegada dos nove detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, que foram transferidos para o presídio da Capital de Mato Grosso do Sul na segunda-feira (20) voltou a chamar a atenção dos moradores da cidade. As opiniões são várias, mas o consenso é que a presença desses presidiários não é boa para a cidade.
O auxiliar de nutrição João Raimundo Nascimento, 53 anos afirma que a transferência dos presos de avião, provoca gastos de dinheiro público desnecessário. “Nós, (a população), ficamos com medo.A imagem da cidade fica prejudicada pois tudo de ruim na criminalidade vem para cá e no presídio eles tudo do bom e do melhor enquanto aqui fora nós sofremos com a falta de muita coisa”, afirmou.
Edson Garrido, de 51 anos, aposentado, teme que junto com os líderes de facções criminosas, os seus “secretários” também cheguem à cidade. “A turma deles vêm junto. Isso sem sobra de dúvida e quem paga é a população da cidade que não tem nada a ver com isto”.
O proprietário de uma bicicletaria, Emerson Antônio de Souza, de 46 anos acha errado que a transferência de presos para Campo Grande aconteça constantemente.”O Estado já tem tanto criminoso e ainda chega mais estes, mais perigosos ainda. Já que eles estão aqui então que dessem uma ocupação para eles”, declarou.
Para o motorista André Luis Biancão Lopes, 33 anos de idade, os reflexos podem ser piores ainda. “Certamente quando um presidiário deste nível é transferido, os parceiros que estão fora da cadeia seguem juntos. Já estamos sentindo o aumento da criminalidade na cidade e isto pode se agravar com o tempo”, disse.
Para o aposentado Sebastião Rocha, de 71 anos . “Acredito que cada Estado deveria contar com um presídio federal, mas estes deveriam ficar com os presos da sua região e não promover essas constantes transferências. Cada criminoso deve ficar no Estado em que cometeu o crime para pagar, mas na realidade o que vemos é que o Brasil é um País sem leis”, desabafou.
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