População da Capital afirma que uso indevido de carros oficiais deve ser abordado nesta eleição

A população de Campo Grande afirma que o uso indevido de veículos oficiais em atividades particulares deveria ser abordado nessas eleições. Além disso, a totalidade dos entrevistados, nesta terça-feira (2) no Centro da Capital, reprova essa conduta. De acordo com o gestor comercial, Lauro Ricardo Gamarra, de 28 anos, esse tema deveria ser melhor abordado […]

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A população de Campo Grande afirma que o uso indevido de veículos oficiais em atividades particulares deveria ser abordado nessas eleições. Além disso, a totalidade dos entrevistados, nesta terça-feira (2) no Centro da Capital, reprova essa conduta.

De acordo com o gestor comercial, Lauro Ricardo Gamarra, de 28 anos, esse tema deveria ser melhor abordado pelos candidatos nesta eleição de 2014. “Essa é uma boa oportunidade para esclarecer esse uso descontrolado. Apesar de vermos denúncias a toda hora, sou otimista que um dia isso vai se resolver”, destaca.

Neste mesmo sentido, para a dona de casa Cristiane Dias Vacari, de 38 anos, além de ser abordado esse tema nas eleições, os candidatos devem se comprometer com a transparência, após eleitos.

“Não adianta nada abordar isso nas eleições se, depois de eleitos, os políticos não prestarem contas de quantos carros estão sendo usados e quanto está sendo gasto com gasolina”, adverte. Ainda segundo Cristiane, esse Portal da Transparência, que já existe, é muito complexo para as pessoas mais carentes entenderem.

Para Janaína de Oliveira Vieira, encarregada de produção de 34 anos, os políticos e servidores públicos não podem ficar gastando o dinheiro do povo para abastecer esses carros. “Eu já viajei para balneários no Estado flagrei, várias vezes, carros com chapa do governo. Isso está errado”, esbraveja.

Já para Vitalina dos Santos, de 70 anos, falta transporte público para levar um idoso ao hospital, mas não faltam carros para serem usados para lazer. “Quando eu preciso ir para um hospital ou meu neto precisa ir para a escola é muito difícil haver um ônibus. Porém, para eles passearem não falta veículo”, diz.

Embora alguns sejam otimistas e achem que esse problema um dia terá solução, o auxiliar de serviços gerais, Edson Gales, de 38 anos, afirma que já perdeu as esperanças. “Não acredito que isso vá mudar, pois há uma panela lá dentro (dos governos). Quando sai um entra outro que faz a mesma coisa”, explica.

O aposentado Cícero Amaro dos Santos, de 68 anos, também concorda que isso é difícil de ser resolvido. Contudo, segundo ele, isso não se restringe apenas no âmbito público. “Eu trabalhava em um sindicato e a diretoria toda também fazia isso. Eles usavam os carros como se fossem propriedade deles”.

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