Levantamento interno mostra que 120 projetos ficaram parados na Sedesc e deixaram de ser criados 8 mil empregos em Campo Grande.

O prefeito de Campo Grande, , que assumiu o comando do Executivo após a cassação de Alcides Bernal, não descarta contratar uma auditoria externa para apurar eventuais irregularidades em algumas pastas. “Se houver necessidade, se encontrar indícios, vamos fazer uma auditoria”, afirmou, neste sábado (22). Ele foi conferir a implantação das sinalizações horizontal e vertical na Vila Progresso.

Olarte, que é contador, pediu para os secretários fazerem um levantamento da situação de cada pasta. Com base nessas informações, ele verificará a necessidade de contratar uma auditoria externa.

“O gestor tem que olhar o que ficou para trás. Temos que olhar. Porque ele corre risco de ser corresponsável. Não é perseguição ou abrir mala preta, é questão de obrigação. Esses são jargões que a mídia usa e a gente entende. É uma questão de legalidade. A lei manda olhar para traz”, afirmou.

Ele informou que 120 projetos para vinda de empresas ficaram parados na Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio) e deixaram de ser criados 8 mil empregos em Campo Grande, na gestão anterior. “Foi inoperância”, afirmou.

Ontem (21), Olarte chegou a afirmar que Campo Grande perdeu entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões em verbas federais por falhas em projetos apresentados. Ele falava sobre as condições em que foi gerida a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) durante a gestão do antecessor.