Maradona discorda de Messi melhor da Copa: “marketing”

Maior jogador argentino de todos os tempos, Diego Armando Maradona segue como o herói do último título mundial de seu país. Lionel Messi teve a chance de liderar a seleção alviceleste ao tri em 2014, mas teve que se contentar com o vice-campeonato para a Alemanha e o prêmio de melhor jogador do torneio. A […]

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Maior jogador argentino de todos os tempos, Diego Armando Maradona segue como o herói do último título mundial de seu país. Lionel Messi teve a chance de liderar a seleção alviceleste ao tri em 2014, mas teve que se contentar com o vice-campeonato para a Alemanha e o prêmio de melhor jogador do torneio. A eleição do camisa 10, porém, não foi aprovada pelo maior nome da conquista de 1986. Maradona venerou Messi, mas discordou da premiação da Fifa.

“Messi? Eu lhe daria o céu se possível”, disse o ídolo em seu programa de televisão na emissora venezuelana Telesur, antes de acrescentar: “mas não é certo quando alguém ganha alguma coisa que não deveria ter vencido apenas por causa de algum plano de marketing”.

Além de vice-campeão, Lionel Messi encerrou a Copa do Mundo com quatro gols. Eles, porém, foram marcados todos na primeira fase. A partir das oitavas de final, o maior brilho do camisa 10 foi uma assistência para Angel Di Maria no duelo diante da Suíça, na Arena Corinthians. Por sua vez, Arjen Robben, James Rodriguez e Thomas Müller tiveram desempenho mais regular.

Além de cutucar a decisão da Fifa, Maradona também criticou uma intervenção do técnico Alejandro Sabella na grande decisão deste domingo. O treinador da seleção argentina no Mundial de 2010 não concordou com a substituição de Lavezzi por Aguero no intervalo da partida contra a Alemanha.

“Eu não entendo a substituição de Lavezzi. Ele foi fenomenal pela ala. Kun Agüero não teve o mesmo impacto. Não era seu torneio”, disse Maradona, ex-sogro do atacante do Manchester City, que entrou em campo para dar mais força ofensiva à Argentina, mas não conseguiu cumprir a mesma função tática de Lavezzi. O jogador do Paris Saint-Germain jogou como um ala pelo lado direito e foi o responsável por criar as melhores chances da seleção sul-americana na etapa inicial.

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