Homem diz que sua mulher pode perder filho por descaso em CRS

O vigilante João Antônio Cardoso acusa o CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Coophavila de descaso no atendimento a sua mulher. Segundo ele, a gestante Walquíria Ortiz de Souza, pode perder o filho em virtude de uma hemorragia descontrolada.

“Minha esposa está sangrando sem parar e mesmo assim até agora ninguém a transferiu daqui, vou perder meu filho assim. Não entendo por que a emergência a trouxe para um CRS e não a levaram para uma maternidade ou hospital, melhor equipados”, diz.

João conclui afirmando que é morador do Jardim Uirapuru, próximo do Bairro Universitário. Ele diz que a UPA (Unidade Básica de Saúde) Universitária é muito mais próxima de sua casa. “Por que levaram minha mulher para tão longe?”, pergunta.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax questionou a unidade de saúde sobre o caso. O médico de plantão, Guilherme Junqueira, respondeu que já conseguiu uma vaga na Maternidade Cândido Mariano, mas não havia transporte para a paciente ser transferida. Junqueira disse também que Walquíria não tinha evidências claras de gravidez.

A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que, normalmente, pacientes de casos semelhantes são levados para uma UPA ou Centro Regional 24 horas. A assessoria disse, ainda, que o médico tem condições totais de avaliar para onde a paciente deve ser encaminhada.