Grupo marca “rolezinho” em shopping no Rio de Janeiro

Um grupo está preparando um encontro no próximo domingo (19/1), no Shopping Leblon, bairro nobre da cidade. O convite para o chamado “rolezinho” é feito por meio das redes sociais. Na página no Facebook, os criadores dizem que o evento é “em apoio à galera de São Paulo, contra toda forma de opressão e discriminação […]

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Um grupo está preparando um encontro no próximo domingo (19/1), no Shopping Leblon, bairro nobre da cidade. O convite para o chamado “rolezinho” é feito por meio das redes sociais. Na página no Facebook, os criadores dizem que o evento é “em apoio à galera de São Paulo, contra toda forma de opressão e discriminação aos pobres e negros, em especial contra a brutal e covarde ação diária da Polícia Militar no Brasil, seja nos shoppings, nas praias ou nas periferias”.

Até o final da tarde desta segunda-feira (13/1), mais de 5 mil pessoas já haviam confirmado na página na internet.

Jovens participaram no último sábado (11/1) de um “rolezinho”no Shopping Metrô Itaquera, em São Paulo. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes contra os adolescentes. Três pessoas foram detidas. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, centenas de jovens promoveram quebra-quebra, furtos e roubos no centro comercial.

Em nota, a assessoria de comunicação do Shopping Leblon informou que o centro comercial “está tomando as medidas cabíveis para garantir a segurança aos seus lojistas, consumidores e funcionários”. A Agência Brasil solicitou entrevista aos administradores da página no Facebook onde está a convocação para o “rolezinho” no shopping carioca, porém não houve resposta até o momento.

A prática dos “rolezinhos” começou no final do ano passado, em São Paulo. Os primeiros foram organizados por cantores de funk em resposta à aprovação pela Câmara Municipal de um projeto de lei que proibia bailes do estilo musical nas ruas da capital paulista. A proposta foi vetada pelo prefeito Fernando Haddad no começo deste ano. Os rolezinhos continuaram, no entanto, a serem organizados. Muitos shoppings têm recorrido à Justiça para impedir os encontros.

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