Gaeco revela que apreendeu documentos na casa de Olarte e prendeu quatro pessoas

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), esclareceu por meio de nota nesta quarta-feira (16) que documentos foram apreendidos na casa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, e que quatro pessoas envolvidas nas investigações foram presas na última sexta-feira (11). Segundo o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do […]

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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), esclareceu por meio de nota nesta quarta-feira (16) que documentos foram apreendidos na casa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, e que quatro pessoas envolvidas nas investigações foram presas na última sexta-feira (11).

Segundo o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, o conteúdo da investigação é sigiloso, mas a operação, não. A nota informa ainda que foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Campo Grande e um mandado de prisão em São Paulo.

Ronan Edson Feitosa de Lima, ex-assessor da vice-prefeitura de Campo Grande, que foi nomeado por Alcides Bernal e exonerado por Gilmar Olarte, foi preso na sexta-feira e liberado ontem em São Paulo.

Confira a nota na íntegra:

“O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), órgão investigativo vinculado ao Ministério Público Estadual, vem esclarecer à população sul-mato-grossense que no último dia 11/04/2014, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, todos em Campo Grande, e um mandado de prisão temporária, na cidade de São Paulo/SP.

As buscas e apreensões e a prisão realizadas foram determinadas pelo Desembargador Ruy Celso Florence, da Turma Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que acolheu pedido cautelar do Ministério Público Estadual.

Dentre os pontos de busca, esteve a residência do atual Prefeito de Campo Grande, local onde foram apreendidos apenas documentos, que estão sob análise. Na mesma oportunidade foi o Prefeito Municipal notificado a designar dia e hora para sua oitiva em declarações, não tendo havido devolutiva do mesmo até o presente momento.

Ainda, por ocasião da operação policial, foram efetuadas as prisões em flagrante de três pessoas, todas por porte ilegal de arma de fogo. Os presos em flagrante foram liberados mediante pagamento de fiança, e responderão pelo delito em liberdade.

Em relação ao preso temporário, cumpre esclarecer que por conveniência da investigação e por ter sido o mesmo ouvido em declarações, na presença de seu advogado, não houve necessidade de prorrogação da medida, tendo tal pessoa sido liberada na data de ontem, quando terminou o prazo da prisão.

Por fim, cumpre esclarecer que as informações prestadas nesta nota se fazem necessárias em razão de especulações acerca do conteúdo da investigação, veiculadas em diversos canais de comunicação social.

Nesse sentido, vale ressaltar que o conteúdo da investigação (e não sua existência), vem sendo mantido em sigilo por imposição legal, para fins de preservar a eficaz colheita da prova e a intimidade de investigados e testemunhas. Por isso, o acesso ao procedimento está restrito apenas aos investigadores, aos investigados e seus procuradores, medida pertinente para evitar que julgamentos antecipados e/ou precipitados sejam feitos.

Por fim, o GAECO esclarece que ao final das investigações serão os fatos devidamente levados ao conhecimento do Poder Judiciário, responsável pela análise e julgamento dos eventuais investigados, bem como da sociedade sul-mato-grossense.

Atenciosamente.
GAECO”

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