Em tom “piedoso”, alemão crê que vexame podia ter sido maior

O zagueiro Metersacker, que entrou no segundo tempo, mas viu boa parte do massacre da Alemanha sobre a Seleção Brasileira, por 7 a 1, do banco de reservas, acredita que se a equipe europeia não tivesse relaxado, a diferença do placar poderia ter sido maior. Mesmo sem afirmar claramente, o defensor transpareceu que os alemães […]

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O zagueiro Metersacker, que entrou no segundo tempo, mas viu boa parte do massacre da Alemanha sobre a Seleção Brasileira, por 7 a 1, do banco de reservas, acredita que se a equipe europeia não tivesse relaxado, a diferença do placar poderia ter sido maior. Mesmo sem afirmar claramente, o defensor transpareceu que os alemães sentiram certa piedade do rival ao decorrer da partida.

“Sim, podíamos (ter feito mais). Quando se marca assim no começo é um choque positivo pra nós e negativo para eles. A expectativa é grande e carregar isso não é fácil. Você sente. Foi tão fluente para nós, todas as segundas bolas, os passes. Você acaba sentindo pelo seu oponente. Não é fácil”.

O zagueiro afirmou que ficou surpreso com a facilidade que a Alemanha chegava à área adversária. “Foi impossível de acreditar em um começo daqueles, com cinco gols no primeito tempo, ter tanta vantagem. A gente não podia acreditar. Estivemos focados o tempo todo. Foi incrível a performance. Estivemos sempre cientes da questão do Brasil em casa. Eles têm grandes habilidades, mas acima de tudo nós merecemos hoje. Levamos todas as chances a sério, tivemos bons passes, criamos muitas chances. Foi incrível de assistir”, disse.

“Fiquei surpreso pela fluência que jogamos entre as linhas. Os gols sempre tinham um homem live. Quando ganhávamos a bola, trocávamos muito rápido e isso causava problemas para eles. Nós forçamos eles a cometerem erros”, completou Mertesacker.

Titular da Alemanha na Copa do Mundo de 2006, quando a equipe jogou em casa e acabou eliminada exatamente na semifinal do Mundial para a Itália, o defensor afirmou que a pressão de jogar um Mundial em solo nacional pode ter pesado no psicológico dos jogadores após tomarem os primeiros gols.

“Durante um jogo em casa nós sabemos como é. Jogamos assim e perdemos em 2006, claro que diferente, porque foi no tempo extra em um jogo muito mais apertado. É muita pressão de fora. Não é fácil de lidar. Você podia ver neles, foram muito respeitosos. E nós melhoramos ao longo do torneio, hoje foi nosso melhor dia”.

O zagueiro brasileiro Dante meio que corroborou o que disse Metersacker, afirmando que o Brasil se desorganizou na tentativa de diminuir o prejuízo tomado ao longo do primeiro tempo, quando os alemães abriram 5 a 0.

“Acho que agora não podemos colocar tudo em questão. Até o jogo da Colômbia estava tudo bom, tudo maravilhoso. O placar não quer dizer nada em diferença da qualidade dos dois times. Foi a vontade de que tínhamos de ir para frente, de realizar nosso sonho, de ir para final. Vimos que estávamos perdendo, então fomos até um pouco desorganizadamente para frente e deu aquele blecaute ali, que nos fez tomar três ou quatro gols. Acho que não tem nada a ver com a qualidade dos times, nem colocar em dúvida o conceito do futebol brasileiro”.

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