DEBATE: terceiro bloco tem perguntas entre candidatos sobre Educação
No terceiro bloco do debate entre os candidatos ao Senado realizado pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) desta quarta-feira (10), os cinco candidatos presentes fizeram perguntas entre si sobre o tema Educação. Todos tiveram direito a réplica e tréplica. O primeiro sorteado foi Lucien Rezende (Psol), que perguntou ao […]
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No terceiro bloco do debate entre os candidatos ao Senado realizado pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) desta quarta-feira (10), os cinco candidatos presentes fizeram perguntas entre si sobre o tema Educação. Todos tiveram direito a réplica e tréplica.
O primeiro sorteado foi Lucien Rezende (Psol), que perguntou ao candidato Valdemir Cassimiro (PSTU) se ele acredita que o Senado é o lugar ideal para resolver os problemas da Educação. Em resposta, o candidato do PSTU disse que a Casa de Leis é burocrática e que não vai resolver o problema.
“Temos um programa de governo revolucionário socialista para acabar com as mazelas da educação. A dificuldade na estrutura e falta de professores com salas que começam o ano com 35 a 40 alunos. No meio do ano só tem metade da turma. Não vai acabar com medidas compensatórias”.
Em seguida, Simone Tebet (PMDB) questionou Alcides Bernal (PP) sobre as metas da educação. “Quero destacar, candidata, que o senador é diferente do gestor público, que executa. Nós temos que estabelecer como regra a atuação o parlamento a defesa da educação, valorização profissional, melhor condição para o ensino e aprendizado. Melhor qualificação, reconhecimento da necessidade de implementação efetiva através da remuneração condizente. Não podemos transformar a educação em palanque e mote de campanha onde se apresenta a busca de recursos que se transformam em obras que não vão atender aqueles que vão aprender, mas sim a grupos empreiteiros que estão no comando, grupos do interesse do gestor público chamado André Puccinelli do PMDB. Temos que aplicar as metas que devem se traduzir ao final, que é a educação como porta de liberdade para enfrentar o dia a dia”, disse Bernal.
Terceiro sorteado, Bernal escolheu a candidata Simone Tebet (PMDB) para responder sobre a proposta de realização de plebiscito sobre federalização da educação básica. É a favor? “Vou dar a minha opinião como cidadã. Sou a favor do instrumento, o plebiscito, para ouvir a população. Em caso de dúvida, aprendi com meu pai que um plebiscito aprovado deve ser aplicado. O problema do país não está na educação básica. Estamos acima da educação nacional. Temos que reconhecer aqui que graças aos movimentos federais, estaduais que conquistaram avanços. Problema está no ensino médio, reestruturação da grade curricular, buscar financiamento para a educação e valorização do professor, dar mais cursos profissionalizantes aos alunos. Investindo e cuidando dos alunos. Sou contra a federalização da educação básica, mas a favor do plebiscito. Não apenas falo, mas também faço. Fui a primeira prefeita a pagar a hora atividade”, disse a candidata.
Ricardo Ayache (PT) perguntou a Lucien Rezende (Psol) sobre a estrutura da Uems. “O discurso é bonito, estamos há 20 anos discutindo isso e nunca tivemos um avanço para melhorar a Uems, mas todo o ensino no Estado. Isso nós temos que acompanhar. Eleito Senador, vamos buscar ensino público com qualidade. A gente não faria um aquário do pantanal, mas já que está feito vamos colocar os estudantes lá para fazer algumas experiências científicas, usar esse espaço, feito com dinheiro público e que vocês terão que pagar para ir visitar com seus alunos”.
Valdemir PSTU perguntou a Ricardo Ayache sobre falta de vagas para jovens e adolescentes. Como resolver a situação? “Precisamos fazer com que o plano nacional de educação seja implantado em todo o Brasil para capacitar melhor os educadores e o acesso as escolas, para diminuir a educação. Foram criadas universidades, escolas e o acesso aumentado significativamente no Brasil, diferente do que ocorre em Mato Grosso do Sul, governado pelo PMDB. Nosso percentual de alunos de 16 anos é de 45% nas escolas, ao contrário do Brasil, com 68% dos adolescentes nas escolas”.
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