‘Custo por voto’ nas próximas eleições em MS chega a R$ 51,90 e é o 6º maior do País

Candidatos ao governo estadual podem gastar até R$ 94,4 milhões em campanha por 1,8 milhão de votos.

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Candidatos ao governo estadual podem gastar até R$ 94,4 milhões em campanha por 1,8 milhão de votos.

Se cada um dos candidatos a governador gastar na campanha o teto informado à Justiça Eleitoral, Mato Grosso do Sul terá o sexto maior ‘custo por voto’ do Brasil. Na média, cada eleitor custará R$ 51,90, menor apenas que Roraima, Distrito Federal, Alagoas, Rondônia e Tocantins.

Em Roraima está o maior custo do Brasil, chegando a R$ 90,18. Na outra ponta da tabela está o Rio Grande do Sul, com média de R$ 6,42.

O ‘custo por voto’ leva em conta o limite de gastos declarado pelos candidatos dividido pelo número de eleitores. Em Mato Grosso do Sul, os seis postulantes a governador, somados, prevêem gastar no máximo R$ 94,4 milhões na campanha, em um colégio que engloba 1.818.937 votos, segundo as informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Pela legislação eleitoral, caso não haja uma lei específica limitando o limite de gastos de campanha, por região, até o dia 10 de junho, os próprios partidos devem informar sua previsão máxima de gasto, no ato do registro da candidatura.

Sendo assim, o maior limite declarado foi o de Nelsinho Trad (PMDB), de R$ 30 milhões. Em seguida vem Delcídio do Amaral (PT), com R$ 28 milhões; Reinaldo Azambuja (PSDB), R$ 25 milhões; Evander Vendramini (PP), limitado a R$ 11 milhões; Professor Sidney Melo (PSOL), R$ 250 mil; e Professor Monje (PSTU), apontando gastos de até R$ 161.616,16.

A campanha ao governo de Mato Grosso do Sul está longe de ter o custo estimado em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Conforme reportagem da Folha de São Paulo, a disputa paulista custará R$ 324 milhões, enquanto os candidatos cariocas prevêem gastar R$ 185,91 milhões.

O custo sul-mato-grossense é menor, por exemplo, que o do vizinho Mato Grosso. Conforme os dados oficiais, os cinco candidatos mato-grossenses estimam gastar, juntos, R$ 110 milhões, o nono maior custo no Brasil, com o sétimo maior custo por voto: R$ 50,22.

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