Congresso dos EUA aprova ajuda à Ucrânia e sanções à Rússia

Após semanas de intensas discussões, o Congresso dos Estados Unidos adotou nesta terça-feira um plano de ajuda à Ucrânia e um reforço das sanções contra a Rússia pela anexação da Crimeia. O projeto, aprovado por 378 votos contra 34 na Câmara de Representantes, autoriza o governo em Washington a garantir créditos a Kiev no valor […]

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Após semanas de intensas discussões, o Congresso dos Estados Unidos adotou nesta terça-feira um plano de ajuda à Ucrânia e um reforço das sanções contra a Rússia pela anexação da Crimeia.

O projeto, aprovado por 378 votos contra 34 na Câmara de Representantes, autoriza o governo em Washington a garantir créditos a Kiev no valor total de 1 bilhão de dólares, e prevê uma ajuda direta de 50 milhões de dólares à democracia, além de 100 milhões – ao longo de três anos – destinados à cooperação em matéria de segurança.

O texto já havia recebido o aval do Senado na semana passada.

“A Câmara e o Senado se uniram para apoiar o povo ucraniano nestes tempos difíceis”, disse o presidente da Câmara, John Boehner, imediatamente após a votação.

“Agora seguiremos nos esforçando para garantir que o presidente (Barak Obama) utilize cada uma destas ferramentas – incluindo a reavaliação da assistência técnica à Ucrânia e aos aliados da Otan e a expansão do fornecimento de energia por parte dos Estados Unidos – para minar o domínio abusivo da Rússia sobre a Europa”.

Obama saudou a aprovação do projeto, que dará à Ucrânia “elementos para recuperar a estabilidade econômica e voltar ao caminho da prosperidade e do crescimento”, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

O governo também “apoia as sanções incluídas no projeto de lei para impor um custo a pessoas e entidades responsáveis por atos de violência contra o povo ucraniano que minam a paz, a estabilidade e a integridade territorial da Ucrânia”.

O texto inclui sanções contra pessoas vinculadas ao processo de anexação da Crimeia e à violenta repressão de manifestações por parte do antigo governo da Ucrânia, e concede a Obama flexibilidade para sua aplicação.

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