Com pré-candidatos lançados ao Governo, vaga no Senado pode ser decisiva em 2014

Para alguns Nelsinho Trad (PMDB) não será candidato do PMDB ao Governo do Estado. Mas, por enquanto, ele e Delcídio do Amaral (PT) são os únicos pré-candidatos ao Governo em 2014. Com isso, a expectativa aumenta para saber quem serão os candidatos ao Senado, que podem ser decisivos para a eleição, que parece definida.

Há quem aposte que reviravoltas nos candidatos ao Senado podem ser decisivas para o resultado da eleição, visto que até o momento ninguém sabe quem serão os candidatos. No PMDB ainda há dúvida sobre Nelsinho e o candidato ao Senado. Lideranças do partido ainda esperam que André Puccinelli (PMDB) seja o candidato ao Senado. Porém, Simone Tebet (PMDB) também está no páreo, caso o governador resolva se aposentar, o que aumenta a dúvida até nos partidos que podem se aliar ao grupo.

O PT não tem pré-candidato ao Senado, visto que o ex-governador Zeca do PT já avisou que não será candidato. Assim, atualmente, o partido só tem compromisso com Reinaldo Azambuja (PSDB), que pode ser o candidato da coligação se fechar a aliança PT/PSDB em Mato Grosso do Sul.

“Há muita surpresa. Muita água ainda vai rolar embaixo da ponte. O cenário agora começa a ser discutido. As alianças não vão fechar no início do ano. Isso vai ganhar mais objetividade a partir de abril, no prazo para desincompatibilizar. Agora, é muito mais falação do que coisas concretas. Hoje temos só pré-candidato ao governo. Não temos gente para o Senado”, avaliou Duarte.

Entre os nomes já citados como postulantes a vaga, destacam-se a advogada Tatiana Ujacow, que pode concorrer pelo PSB, e o juiz federal Odilon de Oliveira. Ele foi convidado pelo presidente estadual do PDT, João Leite Schimidt, para concorrer ao Governo do Estado, mas também pode ser aposta para o Senado.

“Eu convidei o juiz Odilon, que ainda não deu resposta. Ele também pode ser candidato ao Senado. Mas, tem que ver o que o PT vai fazer com o Reinaldo (deputado Reinaldo Azambuja), se fechar a aliança. Ainda é muito cedo”, avaliou Schimidt. Pelo PMDB, ainda corre por fora o deputado federal Geraldo Rezende, que já revelou vontade de ver um representante da Grande Dourados no Senado.