Bovespa cai após advertência sobre rebaixamento do rating do Brasil

O principal índice da Bovespa encerrou os negócios desta terça-feira em baixa, pressionado pelas ações da Vale e Petrobras e após declarações da agência Standard & Poor’s sobre possível rebaixamento da classificação de crédito soberano do Brasil. O Ibovespa fechou caiu 1,07%, a 50.430 pontos. O giro financeiro do pregão somou R$ 6,2 bilhões. Pela […]

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O principal índice da Bovespa encerrou os negócios desta terça-feira em baixa, pressionado pelas ações da Vale e Petrobras e após declarações da agência Standard & Poor’s sobre possível rebaixamento da classificação de crédito soberano do Brasil. O Ibovespa fechou caiu 1,07%, a 50.430 pontos. O giro financeiro do pregão somou R$ 6,2 bilhões.

Pela manhã, o índice chegou a subir quase 1%, mas reverteu após declarações do diretor responsável por ratings soberanos da Standard & Poor’s, em reunião com jornalistas em Nova York, Joydeep Mukherji, de que a agência pode rebaixar a classificação de risco do Brasil neste ano.

Segundo João Pedro Brugger, analista de renda variável na Leme Investimentos, as declarações de Mukherji pesaram nos papéis de Vale e Petrobras, que caíram mais de 2%, assim como em bancos.

“O mais relevante foi a declaração da S&P de que pode rebaixar o rating do Brasil antes das eleições. Isso puxou mais as blue chips e os bancos”, disse o analista, adicionando que essas empresas podem sentir mais os efeitos da queda no rating do país.

Porém, mais tarde, Mukherji disse à Reuters que a agência não está sinalizando a perda do grau de investimento brasileiro e que não está impondo prazos para tomar decisões sobre a classificação do País.

“Não estamos sinalizando a saída do grau de investimento”, afirmou. “As coisas que estamos observando são tendências e têm sido aparentes há algum tempo. Esse não é um evento súbito”.

Ambev foi um destaque positivo do pregão, após o Morgan Stanley elevar a recomendação para os recibos de ações (ADRs, negociados em Nova York) da fabricante de bebidas, de “equalweight” (desempenho em linha com a média do mercado) para “overweight” (acima da média).

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