Bandidos estão cada vez mais cruéis, diz mãe de Breno, morto em 2012

Mãe de Breno Silvestrini, assassinado em 2012, Lilian Silvestrini se choca com a crueldade e cara de pau dos bandidos. Lilian analisa, que apesar de algumas coisas terem melhorado desde que seu filho e o amigo Leonardo Fernandes morreram, outras continuam péssimas ou até piores. Como melhoria, ela cita a implantação do Sisfron (Sistema de […]

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Mãe de Breno Silvestrini, assassinado em 2012, Lilian Silvestrini se choca com a crueldade e cara de pau dos bandidos. Lilian analisa, que apesar de algumas coisas terem melhorado desde que seu filho e o amigo Leonardo Fernandes morreram, outras continuam péssimas ou até piores.

Como melhoria, ela cita a implantação do Sisfron (Sistema de Monitoramento das Fronteiras), que só saiu do papel, depois que os meninos perderam a vida ao terem o carro roubado para ser trocado por drogas na Bolívia.

Já como piora, cita a cara de pau dos bandidos que cada vez mais se sentem donos de si e fazem o que for diante da impunidade. “Quando mataram os meninos tiveram uma atitude diferente. Mataram eles longe na estrada. Agora, não. Mataram o Erlon dentro da cidade. Na cara de todo mundo. Eles estão afrontando a sociedade descaradamente. Mais do que nunca a sociedade precisa se mover. Daqui a pouco vão matar na nossa frente. Não se preocupam em se esconder”, critica.

Ela conta, emocionada, estar chocada com o desfecho do caso e revela que desde o primeiro dia que viu a notícia do sumiço do empresário sofreu, porque era como reviver os momentos de angústias quando o filho estava desaparecido. “O sofrimento foi desde o dia que esse moço sumiu. Alguns parentes entraram em contato pediram para divulgar. Comecei a sentir tudo de novo. Até que chega a notícia horrorosa e a gente perde o chão novamente. Fomos ao velório, estivemos com a família. E como se estivesse revivendo tudo outra vez”, diz, emocionada.

Para Lilian, a única forma de mudar essa realidade é a própria sociedade cobrar por mais segurança. Ele lembra que Mato Grosso do Sul tem um contingente de 420 homens na PRF (Polícia Rodoviária Federal), e o mínimo, considerado satisfatório, seriam 800. “Formaram 1,2 mil e mandam para cá sete. Estamos batendo duro em cima disso, vamos a Brasília cobrar mais ação. Estamos só aguardando a agenda do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso”, revela.

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