Aumento do duodécimo dos poderes pode custar R$ 103 milhões para cofres de MS

No último ano do seu governo, André Puccinelli (PMDB) concedeu aumento do duodécimo a todos os poderes que custará aos cofres do Estado R$ 103 milhões para o próximo governador. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) foi o maior beneficiado com acréscimo de 0,5%. Assim, o Poder Judiciário vai receber cerca […]

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No último ano do seu governo, André Puccinelli (PMDB) concedeu aumento do duodécimo a todos os poderes que custará aos cofres do Estado R$ 103 milhões para o próximo governador. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) foi o maior beneficiado com acréscimo de 0,5%.

Assim, o Poder Judiciário vai receber cerca de R$ 45.625.000,00 por mês a partir de janeiro de 2015. Os demais poderes tiveram aumento de 0,2% do duodécimo. O Ministério Público do Estado tem o segundo maior repasse, R$ 24.375.00. A Assembleia Legislativa vem em seguida com R$ 18.125.00, depois Tribunal de Contas do Estado, R$ 13.750.00 e, por fim, a Defensoria Pública, R$ 1.125.000.

O cálculo foi baseado na média aritmética da receita líquida do Estado entre junho de 2013 a maio de 2014, publicado na edição de hoje (2) do Diário Oficial. Portanto, os valores poderão ser ainda maiores já que a previsão do Orçamento do governo do Estado para o próximo ano é de R$ 13 bilhões.

“Eu tinha reduzido os repasses, porque havia muita reclamação, mas com aumento na arrecadação, as reclamações foram diminuindo e já melhorou em 1.3 na somatória de todos”, afirmou Puccinelli durante a cerimônia de homenagem aos bombeiros nesta quarta-feira (2).

Segundo o governador, quando ele assumiu a administração estadual o repasse “era 20% da receita corrente líquida de repasses aos poderes”, depois ele reduziu para 16,7% e “todos os anos eles vêm reclamando para subir”.

Puccinelli atribuiu o arrocho dos duodécimos à situação econômica do Estado. “A situação econômica do Estado é outra. Vamos pagar 13º e salário no dia 29 de dezembro, e temos a possibilidade de subir em 1,3 a soma dos repasses aos poderes”, finalizou.

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