Aprovada em março deste ano, fábrica de tablets deve ficar pronta no início de 2015

Em Campo Grande, serão produzidos tablets, notebooks e smartphones e a fábrica prevê gerar mais de 300 empregos diretos.O projeto chegou a ser lançado em 2012, mas foi interrompido no início de 2013 e levará mais um ano para sair de vez do papel.

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Em Campo Grande, serão produzidos tablets, notebooks e smartphones e a fábrica prevê gerar mais de 300 empregos diretos.O projeto chegou a ser lançado em 2012, mas foi interrompido no início de 2013 e levará mais um ano para sair de vez do papel.

Liberação de recursos é a etapa que falta para que a fábrica de tablets, anunciada no início de 2014, comece a funcionar na Capital, segundo a direção da empresa. A Prefeitura de Campo Grande doou, em abril deste ano, um terreno localizado no Indubrasil, saída para Aquidauana, para empresa Uninter, que instalará a fábrica. O projeto chegou a ser lançado em 2012, mas foi interrompido no início de 2013.

No local, serão produzidos tablets, notebooks e smartphones e tem previsão de gerar mais de 300 empregos diretos. Segundo o diretor executivo da empresa, Edimilson Pickler, o funcionamento da fábrica depende, agora, somente da liberação de recursos. “A Prefeitura já liberou todos os trâmites, falta a liberação do recurso pelo banco. Projetos são demorados mesmo, planeja de uma forma, acontece de outra, mas a esperança é que até o fim do ano as negociações terminem”.

A Câmara Municipal aprovou o projeto em março deste ano e, segundo a Prefeitura de Campo Grande, a partir da aprovação dos incentivos, a Uniter assumiu o compromisso firmado no contrato e tem até um ano para construir, por meio do Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social).

“A Câmara já aprovou via Prodes, mas o sistema de implantação foi atrasado, cabe a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio) a fiscalização”, afirmou o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB).

O diretor reconheceu que o projeto está atrasado, mas deve ser concluído até o início do ano. Ainda segundo o diretor, foi alugado outro espaço temporário para adiantar a fabricação, enquanto a unidade do Indubrasil não fica pronta. A intenção é que até o fim do ano produções em menor escala comecem a ser produzidas. “Já no Indubrasil, a expectativa é que comece a funcionar no primeiro trimestre de 2015”. No barracão alugado temporariamente já tem algumas peças da linha de montagem.

Em abril deste ano, a Prefeitura oficializou a doação do terreno. Segundo a publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de 16 de abril, a empresa ganhou também isenção do IPTU por dez anos, redução de 5% para 2% da alíquota do ISSQN, incidente sobre os serviços prestados, por 10 anos.

Além disso, isenção do ISSQN incidente sobre as obras de construção do empreendimento incentivado e qualificação da mão-de-obra a ser utilizada no empreendimento mediante convênio que seria avaliado e assinado com a Funsat (Fundação Social do Trabalho).

O valor total do imóvel doado pela Prefeitura é de R$ 2.700.000,00 e a previsão é de produção de 1,1 milhão de produtos. A fábrica deve ter um faturamento de R$ 240 milhões já no primeiro ano e R$ 870 milhões no quinto ano.

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