Agências de risco elogiam corte de R$ 44 bilhões no Orçamento
O contingenciamento de despesas orçamentárias é um passo na direção correta e salienta o fato de que o governo brasileiro está buscando ancorar melhor as expectativas sobre a política fiscal, disse nesta quinta-feira a diretora de crédito soberano da América Latina para a Fitch Ratings, Shelly Shetty. Ela destacou que a meta fiscal está baseada […]
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O contingenciamento de despesas orçamentárias é um passo na direção correta e salienta o fato de que o governo brasileiro está buscando ancorar melhor as expectativas sobre a política fiscal, disse nesta quinta-feira a diretora de crédito soberano da América Latina para a Fitch Ratings, Shelly Shetty.
Ela destacou que a meta fiscal está baseada em uma projeção mais realista de crescimento da economia brasileira em 2014, ainda que ligeiramente otimista, e que a dependência esperada de receitas não recorrentes para alcançar a meta foi reduzida em relação ao ano passado.
“Tudo isso sugere que o governo está disposto a fazer alguns ajustes fiscais em meio a um ciclo eleitoral”, disse Shetty. Entretanto, a diretora da Fitch destacou que é preciso avaliar as ações efetivas que o governo irá tomar para atingir o objetivo fiscal.
“Dito isso, temos de monitorar a implementação e a performance fiscal em 2014 para julgar quão efetivo o contingenciamento será, especialmente no contexto de contínuos riscos às projeções de crescimento”, afirmou a analista em comunicado. A Fitch classifica o Brasil com a nota BBB, com perspectiva estável.
Moody’s
A agência de classificação de risco Moody’s avalia que a meta de superávit fiscal do Brasil de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), está em linha com a perspectiva estável do rating “Baa2” atribuído ao país.
“Ainda que o anúncio ajude a diminuir as preocupações do mercado, neste momento estamos mais focados no resultado final”, afirmou em mensagem por e-mail à jornalistas o analista da Moody’s para o Brasil, Mauro Leos.
“Um superávit primário de 1,9% do PIB pode ser suficiente para evitar uma deterioração nos indicadores de dívida do Brasil, que devem se manter próximos a 60% do PIB, não apresentando melhora significativa em relação ao ano passado”, acrescentou. Para Leos, o anúncio do governo brasileiro é uma indicação de que não deve haver ajuste fiscal relevante antes das eleições presidenciais.
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