Agências bancárias de Campo Grande tiveram sete casos de assaltos semelhantes

Pelo menos sete clientes foram assaltados dentro ou na saída de agências bancárias de Campo Grande enquanto faziam algum serviço, seja de depósito ou saque. De acordo com informações contidas nos boletins de ocorrências, quatro destes crimes podem ter sido praticados pelo mesmo suspeito, já que as características fornecidas pelas vítimas são as mesmas, além da dinâmica adotada por ele. Os nomes dos clientes foram preservados.

O último caso registrado pela Polícia Civil foi domingo (13), às 7h30min, na Caixa Econômica Federal, da Zahran, na Vila Antônio Vendas, região leste da Capital. A vítima de 45 anos preenchia um envelope para depósito quando foi abordada pelo criminoso que estava armado com um revólver. Ele mandou que ela ficasse calma. “Não fique nervoso, não quero documentos, passe o dinheiro”, disse o suspeito, que mandou que o correntista fizesse mais dois saques de R$ 300, levando no total R$ 1,7 mil e a aliança.

Outro roubo aconteceu na noite anterior, no sábado (12), por volta das 19 horas, no Santander da Zahran, no Jardim Paulista, área leste de Campo Grande. Um rapaz de 27 anos foi assaltado e teve todos os pertences levados, além da aliança.

Este mesmo suspeito teria praticado mais dois roubos na agência do Itaú, que também fica na Zahran, no Vilas Boas, região leste. Um deles foi em 25 de maio, por volta das 11h30min, e outro no dia 11 do mesmo mês, às 9h17min, ambos no domingo. As vítimas dos dois casos contaram que o ladrão mandou que elas entregassem apenas o dinheiro e não reagissem, fugindo em seguida. Por estar de bermuda, em um dos casos, a vítima notou que havia uma tatuagem na perna do criminoso.

Saidinha de banco

Nos outros três casos, os roubos foram praticados na “saidinha de banco”. O suspeito usa capacete e age quando a vítima já está fora das agências, localizadas na região oeste e sudoeste de Campo Grande. Ele seria o garupa de uma motocicleta, onde o comparsa fica no aguardo. Além disso, eles são indiferentes a praticar o ato durante o expediente bancário.

Dos crimes cometidos pela dupla, um deles aconteceu em julho, no dia 3, por volta das 11h30min, na agência do Bradesco, localizada na esquina das avenidas Afonso Pena com a Calógeras, na área central. Um dos assaltantes abordou a vítima de 54 anos quando saía do local. Ao pegar os valores, ele subiu na garupa do veículo e fugiu. O homem contou que os ladrões estavam em uma Honda CG de cor escura e usavam capacetes nas cores preta e rosa.

Em 26 de março, por volta das 15h50min, uma mulher de 45 anos teve R$ 2 mil roubados quando saía do Banco do Brasil da Avenida Júlio de Castilho, na Bairro Lar do Trabalhador, região oeste. O suspeito, que estava armado com um revólver, mandou que a vítima se sentasse no chão e não reagisse.

Ela obedeceu e o criminoso, além de pegar os valores, pegou a chave da motocicleta da vítima e deu vários chutes nela. Em seguida, ele pegou o veículo dela e fez sinal para o comparsa que estava em uma motocicleta de cor azul, de modelo Strada e com a placa dobrada, que o esperava. Ambos fugiram no sentido centro-bairro.

E o terceiro caso envolvendo motociclistas ocorreu em 4 de janeiro, às 14 horas, no Banco do Brasil, que fica na Avenida Marechal Deodoro, no Jardim Tijuca, sudoeste da Capital. Um homem de 67 anos teve a carteira e o dinheiro roubados ao sair da agência. Os ladrões estavam em uma motocicleta de cor vermelha.