UFC 168: treinador de A. Silva evita críticas e admite novas provocações

Guarda baixa, mão na cintura, sorrisos, gritos e dancinhas. Tudo isso fez parte da estratégia que Anderson Silva usou para provocar e irritar Chris Weidman no dia 6 de julho. Não deu certo, o brasileiro foi nocauteado e por isso a ousadia irritou também o público brasileiro e os técnicos. Um deles, Césario Bezerra, chegou […]

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Guarda baixa, mão na cintura, sorrisos, gritos e dancinhas. Tudo isso fez parte da estratégia que Anderson Silva usou para provocar e irritar Chris Weidman no dia 6 de julho. Não deu certo, o brasileiro foi nocauteado e por isso a ousadia irritou também o público brasileiro e os técnicos. Um deles, Césario Bezerra, chegou a disparar críticas contra o lutador na época. Agora, porém, a postura dele mudou. Perto da revanche, as críticas sumiram do discurso de Cesário. Ele hesita, mas admite que o ex-campeão pode até fazer as provocações novamente.

Treinador de boxe, Cesário Bezerra foi o único membro da equipe de Anderson Silva que o criticou publicamente. Criou polêmica ao dizer que o peso médio perdeu o foco e exagerou na provocação. Além disso, afirmou que não queria ver o aluno repetindo a atitude no octógono.

Agora, porém, Cesário mostra muito cuidado com as palavras. “Não posso te falar muita coisa, a luta ainda nem aconteceu”, avisou ele, antes das primeiras perguntas da entrevista exclusiva ao Terra. Ao respondê-las, esbanjou cautela para fazer poucas revelações e não criticar o pupilo.

“O Anderson não perdeu por falta de treino. Perdeu por erro de distância, de cálculo errado. E o Chris também tem méritos. Aproveitou bem a chance e mereceu ganhar”, afirmou, afiado com as frases que o próprio Anderson tem soltado ao analisar a derrota: “às vezes você tem bons dias de trabalho, às vezes tem dias ruins. Na minha última luta, tive um dia ruim”, afirmou recentemente, reforçando que o nocaute foi “normal”.

O discurso só não estava pronto quando ele foi perguntado sobre as provocações de Anderson Silva. Questionado se o brasileiro fará tudo mais uma vez, o treinador ficou em dúvida: “não, acredito que… (hesitou). Ele sempre lutou assim, provocando e estava dando certo. Na verdade é o estilo dele, tem isso desde muito tempo. Mas tem hora que não dá certo e por isso deu no que deu. Ele pode fazer de novo e não dar certo. Agora é só ter mais cuidado”, recomendou.

Mas à parte isso, Cesário é só confiança: elogiou as mudanças que Anderson fez na preparação e arriscou um palpite diversas vezes durante a entrevista: “agora está tudo certo e acho que essa luta não passa do segundo round. O Anderson ganha por nocaute”, palpitou, sem qualquer chance de mudar o discurso dessa vez.

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