Servidores do PAM paralisam as atividades hoje em Dourados

Os servidores do PAM (Pronto Atendimento Médico) paralisam as atividades hoje (2) em protesto contra a não inclusão de técnicos e administrativos da saúde por parte do Executivo, no reajuste pago aos plantões, votado na noite de ontem na Câmara de Vereadores de xem favor dos médicos em Dourados, distante a 225 km de Campo […]

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Os servidores do PAM (Pronto Atendimento Médico) paralisam as atividades hoje (2) em protesto contra a não inclusão de técnicos e administrativos da saúde por parte do Executivo, no reajuste pago aos plantões, votado na noite de ontem na Câmara de Vereadores de xem favor dos médicos em Dourados, distante a 225 km de Campo Grande.

Segundo a presidente do Sinsemd (Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Dourados), Rosa Helena Catelan, por enquanto a medida não afeta o restante dos postos de saúde do município.

“No momento a movimentação acontece apenas no PAM, os outros postos ainda não se manifestaram. Eles estão insatisfeitos, não com o reajuste no valor do plantão dos médicos e dentistas, mas por não terem sido incluídos na proposta, afinal, são uma equipe”, contou.

Ainda de acordo com a presidente, em torno de 140 servidores trabalham no local nos três turnos e o protesto deve durar apenas por hoje. “Em princípio, só haverá a manifestação nesta quarta-feira”, finalizou.

Prefeitura

Em contato com a Secretaria de Saúde no início da tarde de ontem, a informação era de que o plantão de 12h rendia aos médicos, R$ 800. Com a nova medida, aprovada ontem pelo Legislativo, o valor chega a R$ 1,2 mil [50% de acréscimo] pelo mesmo período, porém, pago por hora trabalhada, no caso R$ 100/h.

O motivo do reajuste, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, é atrair os médicos para trabalhar na saúde pública, pois existe o êxodo desses profissionais que preferem atuar apenas com particulares.

“Todos sabemos que os médicos estão deixando a saúde pública por conta dos salários, então o município precisa atraí-los. Já fizemos cadastro junto ao Programa Mais Médicos – do governo federal – mas não fomos atendidos no primeiro momento”, afirmou a assessoria.

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