Obama diz que republicanos exigiram “pagamento de resgate”

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira (1º) que uma facção do Partido Republicano tomou o governo federal como refém e exigiu um “pagamento de resgate” por discordar do chamado Obamacare. Segundo Obama, “os republicanos se recusaram a financiar o governo, a menos que nós retirássemos o financiamento” ao plano de saúde proposto […]

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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira (1º) que uma facção do Partido Republicano tomou o governo federal como refém e exigiu um “pagamento de resgate” por discordar do chamado Obamacare.

Segundo Obama, “os republicanos se recusaram a financiar o governo, a menos que nós retirássemos o financiamento” ao plano de saúde proposto por seu governo.

“Deixe-me ser claro: uma facção de um partido de uma casa do Congresso em um dos poderes do governo fechou grandes partes do governo só porque eles não gostam de uma lei”, afirmou o presidente.

“Eles fecharam o governo por causa de uma cruzada ideológica para negar um seguro de saúde que milhões de americanos poderiam pagar. Em outras palavras, eles exigiram resgate apenas por fazer o seu trabalho”, acrescentou.

O governo dos EUA enfrenta desde esta terça-feira (1º) uma paralisação parcial porque o Congresso não conseguiu chegar a um acordo para aprovar o novo Orçamento federal. O prazo final era a meia-noite da segunda para terça.

É a primeira paralisia do Estado desde janeiro de 1996, quando o democrata Bill Clinton presidia o país.

Obama fez um apelo aos republicanos: “Reabram o governo”. “Não façam a economia de refém”, acrescentou ele, pedindo que os congressistas que resolvam o impasse.

A falta de recursos não deve afetar as funções essenciais do Estado, como a segurança nacional, mas reduzirá o funcionamento de muitas agências de regulação, levando à licença não-remunerada mais de 800 mil funcionários públicos federais.

Em carta aos funcionários públicos federais, nesta terça-feira, Obama disse que a paralisação do governo era injusta e “completamente evitável” e que ele vai tentar convencer o Congresso a retomar as operações o quanto antes.

“Podemos não saber os efeitos totais do fechamento parcial por algum tempo”, afirmou o presidente. “Quanto mais essa situação se prolongar, piores serão seus efeitos.”

Cercado por eleitores que, segundo ele, dependem da aprovação do Obamacare para ter acesso à saúde, Obama afirmou: “Quero que o Congresso saiba que esses são os americanos que eles prejudicariam caso derrube essa lei”.

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