Nelsinho é o candidato a governador com a maior rejeição, mesmo em Campo Grande

A rejeição eleitoral deve ser o maior obstáculo para o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), viabilizar a própria candidatura ao governo estadual. Segundo pesquisa Ibrape/Midiamax, o peemedebista é o campeão no percentual de eleitores que não votariam nele de jeito algum. Além da desvantagem na intenção de votos para o principal concorrente, senador […]

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A rejeição eleitoral deve ser o maior obstáculo para o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), viabilizar a própria candidatura ao governo estadual. Segundo pesquisa Ibrape/Midiamax, o peemedebista é o campeão no percentual de eleitores que não votariam nele de jeito algum.

Além da desvantagem na intenção de votos para o principal concorrente, senador Delcídio do Amaral (PT), que chega a pontuar 59% das intenções de voto, contra apenas 26% de Nelsinho, o pré-candidato do PMDB tem 36% dos entrevistados afirmando que não votam nele.

O ex-prefeito de Campo Grande tem os maiores índices de rejeição em todas as oito regiões eleitorais de Mato Grosso do Sul. Na capital, onde não conseguiu eleger o sucessor em 2012, com a derrota de Edson Giroto (PMDB) para Alcides Bernal (PP), o desgaste político de Nelsinho é ainda maior, com 37% de rejeição.

Simone Tebet (PMDB), apontada como opção do PMDB para o nome de Nelsinho, empata com Reinaldo Azambuja (PSDB) e registra a segunda maior rejeição, com 14% cada um nas oito regiões de MS.

Em Campo Grande, Reinaldo tem leve vantagem sobre Simone. Enquanto o tucano marcou 12% de rejeição, a vice-governadora teve 13% dos campo-grandenses dizendo que não votam nela de forma alguma. A diferença se mantém no interior, onde Reinaldo tem 13% de rejeição e Tebet 14%.

Líder

Por outro lado, ao mesmo tempo em que é apontado como favorito na intenção de votos na disputa pela sucessão de André Puccinelli (PMDB), o senador petista Delcídio Amaral desfruta também da menor rejeição em todas regiões, com apenas 10% dos entrevistados dizendo que não votariam nele de forma alguma.

A situação do pré-candidato do PT fica ainda melhor isoladamente no interior, onde Delcídio recebeu apenas 7% de rejeição, contra 13% em Campo Grande.

Metodologia

O levantamento foi realizado por amostragem representativa da população eleitoral de Mato Grosso do Sul. Foram 2.312 entrevistas, distribuídas em 39 cidades, das 8 regiões geográficas do Estado: Região Central, Região Norte, Grande Dourados, Conesul, Vale do Ivinhema, Bolsão, Sudoeste e Região do Pantanal.

As regiões do estado são: região central (Campo Grande), região norte (Coxim, Rio Verde, Camapuã, Sonora, São Gabriel do Oeste e Pedro Gomes), Grande Dourados (Dourados, Ponta Porã, Amambai, Maracajú, Fátima do Sul e Douradina), Conesul (Naviraí, Mundo Novo, Sete Quedas, Eldorado, Iguatemi e Itaquiraí), Vale do Ivinhema (Nova Andradina, Ivinhema, Batayporã, Anaurilândia, Taquarussu, Angélica), Bolsão (Três Lagoas, Paranaíba, Aparecida, Cassilândia, Brasilândia e Selvíria), Sudoeste (Jardim, Bela Vista, Porto Murtinho, Bonito e Nioaque) e Pantanal (Corumbá, Ladário, Albuquerque e assentamento).

O intervalo de confiança do trabalho é de 95% e a margem de erro é de até quatro pontos percentuais. O levantamento ocorreu entre os dias 16 e 27 de setembro de 2013.

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