Mulher encontrada queimada e nua deixou boate falando com namorado pelo celular

Amigas apontam ‘Maníaco da Flor’ como principal suspeito e sinais do corpo indicam possibilidade de ritual de magia negra antes do crime. Polícia promete desfecho imediato para o caso.

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Amigas apontam ‘Maníaco da Flor’ como principal suspeito e sinais do corpo indicam possibilidade de ritual de magia negra antes do crime. Polícia promete desfecho imediato para o caso.

Viviane Rodrigues de Matos, que foi encontrada com o corpo ainda em chamas na região do Parque dos Poderes no começo do mês passado, pode ter passado por um ritual de magia negra pouco antes da morte. Amigas confirmam que ela era ‘mística’ e sinais na necrópsia podem apontar práticas ligadas ao ocultismo.

Quem estava na Boate Paraíso na madrugada do crime garante que ela deixou o local, onde trabalhava, falando ao telefone com alguém que chamava de ‘meu amor’. Apesar de parcialmente carbonizada, a cabeça dela apresentava sinais de que o cabelo tinha sido raspado nas têmporas com cortes de aproximadamente cinco centímetros de cada lado.

Ainda na noite do dia 5 de setembro, pouco antes de morrer, Viviane teria pedido para que um especialista em quiromancia fizesse a ‘leitura’ de sua mão. Ela não comentou com as amigas o que teria sido previsto. Mas, após a morte, o tal ‘especialista’ teria confidenciado às mulheres que teria pedido para ela “tomar muito cuidado nos próximos dias”.

Entre as amigas de Viviane, o principal suspeito seria um dos três ‘namorados’ que a mulher mantinha. Apelidado de ‘Maniáco da Flor’, o homem teria mostrado comportamento agressivo na frente de testemunhas e dizia que queria se casar com ela, tirando-a da vida noturna.

Outro ponto que reforça as suspeitas sobre o tal ‘Maníaco da Flor’ é a forma como a mulher deixou a boate horas antes de morrer. Quando saiu da Boate Paraíso, na região norte de Campo Grande, por volta das 3 horas do dia 6, Viviane estaria falando amavelmente com alguém pelo telefone celular.

Pessoas que estavam perto confirmaram que ela disse que falava com um dos namorados. “Ela tratava a pessoa por meu amor, meu querido. Isso indica que se dava com bem com essa pessoa. O que aconteceu depois que ela saiu ara fora da boate é impossível dizer”, afirmou uma testemunha.

Ao sair da boate, Viviane tomou o rumo de uma esquina, onde um veículo a estaria esperando. No entanto, como ela saiu sozinha e funcionários da boate ficaram na porta e com a visão prejudicada, não foi possível identificar o modelo do veículo.

“Quando uma das meninas sai a porta é imediatamente fechada. Neste dia especificamente ela saiu e fechou a porta atrás de si. Teve quem pensasse que ela estivesse dormindo na casa dela e outros que tivesse voltado para a boate. Ninguém se preocupou como desaparecimento. Somente depois que o corpo foi encontrado é que começamos a ligar uma coisa a outra”, relata uma amiga.

As investigações estão praticamente concluídas, segundo fontes policiais. Foi decretado sigilo do inquérito, mas o desfecho pode sair ainda nesta quarta-feira (2).

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