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Mulher encontra ‘corpo estranho’ dentro de molho de tomate em Dourados

Uma dona de casa moradora em Dourados encontrou ontem um resíduo grande e mal cheiroso dentro de embalagem de molho de tomate da marca Predilecta. Conforme o Procon (departamento de Proteção e defesa do Consumidor), casos de consumidores que encontram corpos estranhos em produtos alimentícios somam uma média de seis por ano. O número baixo, […]
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Uma dona de casa moradora em Dourados encontrou ontem um resíduo grande e mal cheiroso dentro de embalagem de molho de tomate da marca Predilecta. Conforme o Procon (departamento de Proteção e defesa do Consumidor), casos de consumidores que encontram corpos estranhos em produtos alimentícios somam uma média de seis por ano. O número baixo, no entanto, pode não refletir a realidade, já que muitos consumidores ainda preferem não buscar seus direitos.

“Eu fiz a comida como sempre faço todos os dias. Quando fui temperar o macarrão, despejei a massa de tomate, só que tinha alguma coisa travando. Achei que era um pedaço grande de tomate e apertei, mas quando saiu, era aquela coisa grande, gosmenta, e cheirando a podre”, contou a dona de casa Iarailda da Silva Ribeiro, 57.

A dona de casa disse ainda que comprou o produto onde sempre faz suas compras de mês. “A gente confia sempre na empresa que fabrica, temos sempre o pensamento de que eles tomam todo o cuidado para oferecer um produto de qualidade na prateleira. A massa de tomate está até no prazo de validade, uma coisa que eu sempre olho. É um absurdo que coisas como essa passem”, reclama Iarailda.

A estudante Elia Ribeiro, 30, filha de dona Iarailda, conta que assim que viu a cena já sabia que deveria buscar seus direitos. “A minha mãe estava cozinhando para os meus filhos, imagina se ela não fosse cuidadosa e distraidamente servisse aquilo para eles e ela mesma. Podia dar um problema de saúde, Deus me livre. Vamos sim buscar nossos direitos porque isso não pode acontecer”, diz.

O diretor do Procon em Dourados, Rozemar de Mattos, conta que a maioria dos consumidores não faz como dona Iarailda. “As pessoas têm um pensamento de que ‘não vai dar em nada’, e de que ‘não vale a pena’ quando na verdade, providências para evitar que situações como essa aconteçam dependem somente da queixa delas”, informa.

Ainda de acordo com o diretor, o procedimento em casos como o de dona Iarailda é simples. “O consumidor vai registrar a queixa no Procon que vai até o local onde aquele produto foi comprado e analisar a qualidade do lote ao qual o produto pertence. Se for constatada alguma irregularidade nas demais embalagens, o produto vai ser recolhido e a fabricante multada”, explica Mattos, acrescentando ainda que o argumento das empresas sobre fabricação em grande escala, não procede. “Não é porque fabricam no em grandes lotes que as empresas possuem o direito de não oferecer produtos com 100% de qualidade, até porque elas lucram com isso”.

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