Mercado de medicamentos genéricos diminui ritmo e cresce 17% em 2012
Participação de mercado bate recorde e atinge a marca de 26,3% no acumulado do ano. Economia proporcionada aos consumidores consumidores bate a marca de R$ 33,3 bilhões
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Participação de mercado bate recorde e atinge a marca de 26,3% no acumulado do ano. Economia proporcionada aos consumidores consumidores bate a marca de R$ 33,3 bilhões
O mercado de medicamentos genéricos registrou em 2012 crescimento de 17% no volume de unidades vendidas em comparação a 2011. Foram comercializadas 679,6 milhões de unidades frente aos 580,8 milhões registradas no ano anterior. Embora vigoroso este foi o menor crescimento em volume da história dos genéricos desde que a categoria chegou ao mercado brasileiro, em 2001.
As vendas do setor movimentaram R$11,1 bilhões no ano passado, montante 40,6% superior aos R$ 8,7 bilhões aferidos em 2011. O valor, auditado pelo IMS Healt, não considera os descontos de mais de 50% oferecidos pela indústria ao varejo e se baseia nos registros de preços feitos pelos laboratórios na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Para a entidade, a redução de ritmo da economia brasileira com um todo, impactou o setor em 2012. “Estamos apreensivos”. O setor cresceu acima dos 30% em volume em 2010 e 2011 e perdeu ritmo em 2012, diz Telma Salles, presidente executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos).
Além disso, registramos menor número de patentes expiradas em 2012, um acentuado aumento nos custos de produção e fortes pressões por descontos no varejo, diz Telma Salles.
A diminuição no ritmo de crescimento do mercado de genéricos, porém, não impediu que o segmento desse um salto na participação de mercado em unidades, que fechou com média de 26,3% no acumulado do ano em 2012, contra 24,9% em 2011. Em valores, o Market Share dos genéricos atingiu a marca de 22,4%, contra 20,5% em 2011.
A performance dos genéricos em 2012 se manteve acima do conjunto da indústria farmacêutica brasileira que cresceu apenas 10,8%. Ao excluirmos a participação dos genéricos nas vendas do setor farmacêutico, o crescimento é ainda menor, atingindo a marca de 8,8%.
Ainda de acordo com Telma Salles, os genéricos serão cada vez mais indispensáveis como politica de saúde pública. “Os genéricos vem cumprindo papel fundamental que é a inclusão de mais brasileiros ao mercado farmacêutico”, diz. Dos 10 medicamentos mais prescritos no país, 8 são genéricos. Entre os 20 genéricos mais vendidos no país, 7 são para uso crônico. “Os maiores beneficiados pelos genéricos são os portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e colesterol”, explica Salles.
Desde que chegaram ao mercado brasileiro os genéricos geraram mais de R$ 33, 3 Bilhões de economia aos consumidores. “Os genéricos barateiam os custos dos tratamentos e oferecem a mesma qualidade, eficácia e segurança apresentada pelos medicamentos de referência”, conclui Salles.
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