Kleina comemora empenho do time com dez:”Colocamos uma mão na taça”

Em meio ao tom de despedida do Palmeiras, Gilson Kleina se satisfez com aquele que deve ter sido um de seus últimos jogos pelo time em casa. O esforço da equipe para superar a expulsão de Leandro, aos dez minutos do segundo tempo, e vencer o Joinville por 2 a 0 animou o técnico, principalmente […]

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Em meio ao tom de despedida do Palmeiras, Gilson Kleina se satisfez com aquele que deve ter sido um de seus últimos jogos pelo time em casa. O esforço da equipe para superar a expulsão de Leandro, aos dez minutos do segundo tempo, e vencer o Joinville por 2 a 0 animou o técnico, principalmente por deixar a conquista da Série B do Brasileiro ainda mais próxima.

“Colocamos uma mão na taça”, apontou o técnico, que só precisa empatar com o Paysandu em Belém, na terça-feira, para assegurar o título. “Temos um ponto ainda. Nós nos aproximamos muito, mas falta um ponto. E o Paysandu vai querer os pontos, será difícil”, alertou.

O treinador, contudo, pode já entrar em campo no Mangueirão, em jogo marcado para as 21h50 (de Brasília) de terça-feira, como campeão. No mesmo dia, mas às 19h30, a Chapecoense visita o Paraná em Curitiba e, se não vencer, já definirá o detentor do título da segunda divisão em 2013.

Proximidade possível graças ao empenho do Verdão. “Temos que enaltecer essa equipe, que manteve o foco. Os jogadores terminaram o jogo correndo, com um homem a menos”, celebrou Kleina, ressaltando o profissionalismo de seus comandados, esforçando-se mesmo já com o acesso garantido e o título quase certo.

“Largar jamais, não usamos essa palavra nunca. Os jogadores estão mobilizados para fazer o melhor, temos responsabilidade. Se demonstrássemos algum tipo de relaxamento, não estávamos fazendo um jogo assim com um jogador a menos. Isso demonstra a mentalidade de uma equipe vencedora”, apontou.

A dedicação também serviu para ajustes dentro de campo. Em treinos secretos, Kleina escolheu a formação no 3-5-2 para dar liberdade a Wendel e, principalmente, Juninho nas alas, além de diminuir a responsabilidade de marcação de Wesley ao lado de Valdivia. “Estão todos jogando iguais, é previsível. Nós, que temos qualidade, precisamos achar um jeito de dar liberdade. Foi o que aconteceu”, explicou.

Mas o começo não foi bom. “Não colocamos a intensidade que conseguimos normalmente. Não sei se esse horário diferente, que na verdade era 15h20, trouxe desgaste maior. Conversamos que o Joinville iria jogar por uma bola, o tempo todo atrás da linha da bola. Eles tinham grande chance de avançar ao G-4, mas tínhamos comprometimento”, apontou.

Na etapa final, o desempenho melhorou, apesar da inferioridade numérica. “Aumentamos melhor nossa linha de marcação no segundo tempo, fizemos o gol e prendemos o Joinville. No primeiro, fizemos o gol, mas não fomos uma equipe agressiva, cadenciávamos. Tivemos chegadas boas, com Wendel, Leandro, Valdivia, mas nossa marcação não foi tão compacta quanto treinamos”, admitiu o técnico.

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