Deputado diz que Chocolate é masoquista e não foi por falta de convite que deixou de sair do PP

O deputado estadual Lauro Davi (Pros) declarou na manhã desta quarta-feira (23) que o vereador Waldecir Chocolate (PP) se manteve no PP, partido comandado pelo prefeito de Campo Grande Alcides Bernal, porque é ‘masoquista’. Desde o início do ano o vereador tem ficado cada vez mais distante do prefeito. Como se não bastasse a recentemente […]

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O deputado estadual Lauro Davi (Pros) declarou na manhã desta quarta-feira (23) que o vereador Waldecir Chocolate (PP) se manteve no PP, partido comandado pelo prefeito de Campo Grande Alcides Bernal, porque é ‘masoquista’. Desde o início do ano o vereador tem ficado cada vez mais distante do prefeito. Como se não bastasse a recentemente demissão da esposa do vereador, após este votar a favor da abertura da comissão processante que pode cassar o mandato de Bernal, o PP quer agora expulsar o vereador da legenda.

Para Lauro Davi não foi por falta de convites que Chocolate se manteve no PP. “A gente (Pros) convidou ele pra vir. Tenho conhecimento que o Solidariedade também convidou. Ele só pode ser masoquista, não tem explicação”, declarou, sugerindo que o vereador deve gostar de sofrer.

Segundo a Wikipédia, masoquismo é uma tendência ou prática pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente. Em um sentido extenso pode-se considerar como masoquismo também a forma de prazer com a humilhação verbal.

Já o deputado Lídio Lopes (Pen) – que por anos militou no PP e acabou expulso do partido sob acusação de infidelidade partidária – Chocolate perdeu tempo. “Perdeu tempo e a oportunidade de se desfiliar. Veja você o que aconteceu comigo”, se restringiu a dizer Lídio Lopes. Os desentendimentos entre Bernal e Lídio começaram ainda na câmara quando ambos eram vereadores e acabou na Justiça, quando Lídio conseguiu ficar com a vaga na Assembleia mesmo estando fora do PP.

Já Chocolate foi notificado sobre a um pedido expulsão apresentado contra ele no diretório municipal na última segunda-feira (21). O pedido, por infidelidade partidária, aconteceu poucos dias após Chocolate votar a favor da abertura de uma Comissão Processante que pode levar à cassação do mandato do prefeito.

O vereador disse que votava pela investigação para dar ao correligionário chance de se defender e provar inocência. Mesmo assim, o prefeito não gostou e exonerou a esposa do vereador que tinha um cargo em comissão na prefeitura. Após a repercussão negativa, ela teve a demissão cancelada. Entretanto o vereador disse que não deixaria a esposa continuar no cargo após constantes humilhações que diz sofrer por parte de Bernal.

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