Bebês gigantes alertam para os perigos da obesidade

Antigamente, criança gordinha era sinônimo de saúde. Atualmente, a obesidade infantil é uma questão preocupante. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças está acima do peso, e dois em cada dez adolescentes estão “gordinhos”. Nas duas últimas décadas, a obesidade entre crianças de 5 a 9 anos saltou de 4,1% para […]

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Antigamente, criança gordinha era sinônimo de saúde. Atualmente, a obesidade infantil é uma questão preocupante. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças está acima do peso, e dois em cada dez adolescentes estão “gordinhos”.

Nas duas últimas décadas, a obesidade entre crianças de 5 a 9 anos saltou de 4,1% para 16,6% entre os meninos e de 2,4% para 11,8% entre as meninas.

Em julho deste ano, uma mãe deu à luz um bebê pesando 6 kg e medindo 57 cm, na Alemanha. O “pequeno” Jasleen, que nasceu de parto normal, se tornou o maior recém-nascido do país. Segundo o jornal Daily Mail, a mãe tinha diabetes gestacional, o que aumenta as chances de o bebê nascer mais comprido e, especialmente, mais pesado.

De acordo com o ginecologista e obstetra Fúlvio Basso Filho, do Hospital e Maternidade São Luiz, o parto normal não é contraindicado quando o bebê tem mais de 4 kg, mas “precisamos redobrar a atenção para não prejudicar o útero ou causar uma luxação ou sangramento desnecessários”.

O cardiologista Francisco Fonseca, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que “o excesso de peso está associado à elevação da pressão arterial, aumento das gorduras no sangue, diminuição do colesterol bom, diabetes, inflamação do organismo, além do aumento de derrames”.

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