Aprovado por 3 votos a 2, relatório da CPI da Saúde da Câmara pede indiciamento de 5 pessoas

Após seis horas de leitura, o relatório da CPI da Saúde da Câmara Municipal foi aprovados por 3 votos a 2, na noite desta sexta-feira (20), em Campo Grande. O relatório lido pela redatora da comissão, vereadora Carla Stefanini (PMDB), pede o indiciamento de cinco pessoas por irregularidades no uso de recursos públicos por meio […]

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Após seis horas de leitura, o relatório da CPI da Saúde da Câmara Municipal foi aprovados por 3 votos a 2, na noite desta sexta-feira (20), em Campo Grande. O relatório lido pela redatora da comissão, vereadora Carla Stefanini (PMDB), pede o indiciamento de cinco pessoas por irregularidades no uso de recursos públicos por meio do serviço de oncologia do Hospital do O Câncer e do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Os votos contrário foram dos vereadores Alex do PT e Cazuza (PP).

O relatório pede o indiciamento do ex-diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Siufi, do ex-diretor do Hospital Universitário José Carlos Dorsa, da irmã do Adalberto Siufi, Eva Siufi que era responsável pelo setor de radioterapia do Hospital do Câncer e dos ex-presidentes do conselho curador do Hospital do Câncer, Blener do Zan e Luis Felipe Terraz.

A relatora também pede a emissão do retório final da CPI aos órgãos competentes: Ministerio Público Estadual (MPE), Conselho Regional de Medicina, Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e à Reitoria da UFMS para responsabilização civil e criminal das irregularidades apontadas.

No relatório foram feitas 25 sugestões de melhorias e constatadas falhas, omissões e abuso de poder em contratações infundadas por parte dos dois hospitais. Ao Hospital Universitário, foi recomendada a instalação de uma sindicância com a finalidade de responsabilização dos funcionários que participaram da decisão da reforma do setor de oncologia e esvaziamento do setor que gerou prejuízo ao tratamento publico para o câncer.

Quanto ao hospital do câncer, foi constatado que a Neorad (empresa do ex-diretor Adalberto Siufi) não poderia ter sido contratada. Também apurado o abuso de poder por parte do ex-diretor na contratação da sua filha, Betina Siufi,como administradora do hospital.

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