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Após rejeitar nova proposta, PM e bombeiros decidem aquartelar a partir de terça

Os militares rejeitaram o reajuste de 7% neste ano, e suspendem as atividades nas ruas já nesta terça.
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Os militares rejeitaram o reajuste de 7% neste ano, e suspendem as atividades nas ruas já nesta terça.

Descontentes com a proposta de reajuste salarial do governo estadual, os soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros decidiram pelo aquartelamento a partir desta terça-feira (21).

Em assembleia geral hoje à tarde, convocada pela ACS/MS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), os militares rejeitaram o reajuste de 7% neste ano, e suspendem as atividades nas ruas a partir de amanhã.

Também nesta terça os militares vão realizar protestos às 8h, e pedir apoio dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa, além de explicar para a população o motivo do aquartelamento. Os cerca de 4 mil cabos e soldados ficarão nos quartéis de origem.

A decisão foi tomada depois dos cabos e soldados rejeitarem proposta do governador André Puccinelli (PMDB), que oferecia aumento de 7% em maio, 8% em maio de 2014 e 20% em dezembro do próximo ano. O novo cronograma de pagamentos anteciparia a integralização do reajuste pleiteado pela categoria, que pede aumento de 27% para corrigir a defasagem salarial.

Ao fazer a primeira proposta, o governador foi criticado por “jogar” a responsabilidade de cumprir o compromisso com os servidores estaduais para o próximo chefe do Executivo estadual.

A proposta foi recusada, segundo o presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, porque, além de o impacto nos cofres do Estado continuar para o próximo governador, o aumento proposto não atende às necessidades dos 4mil cabos e soldados.

“De qualquer forma, ficará para o próximo governador, porque o primeiro pagamento corrigido só vai sair em janeiro de 2015”, explica.

Com a recusa, haverá o aquartelamento, movimento no qual os policiais não saem dos quartéis para atender ocorrências.

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