Além do Gisa, Ministério deu R$ 8 milhões para hospital do Trauma que não está construído

Em desabafo feito pela coordenadora do Núcleo Estadual do Fundo Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, Silvia Raquel Bambokian, de que os pagamentos de convênios são feito sem qualquer controle ou fiscalização do Governo Federal trouxe à tona outras verbas que foram pagas sem que os convênios fosse executados. A médico Ronaldo Costa, que […]

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Em desabafo feito pela coordenadora do Núcleo Estadual do Fundo Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, Silvia Raquel Bambokian, de que os pagamentos de convênios são feito sem qualquer controle ou fiscalização do Governo Federal trouxe à tona outras verbas que foram pagas sem que os convênios fosse executados. A médico Ronaldo Costa, que faz parte da direção do Sintess-MS (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde), denunciou por meio do Facebook que há tempos existe falta de critérios no FNS (Fundo Nacional de Saúde).

Para Ronaldo, o núcleo estadual não teve a responsabilidade de conferir a viabilidade dos projetos apenas no caso do Gisa, em Campo Grande, onde mais de R$ 9 milhões foram investidos sem que o sistema funcione.

Na publicação, o médico traz à tona que a Santa Casa de Campo Grande também recebeu recursos vultosos, que não se sabe onde foram parar. Ronaldo conta que o hospital recebeu R$ 4 milhões do Ministério para construir a maternidade que nunca funcionou. Depois outros R$ 8 milhões para construção do hospital do trauma, no mesmo local da maternidade ‘fantasma’.

“A obra só pode ter sido dada por concluída, pois sobre o mesmo edifício o Ministério financiou o hospital do Trauma com outros R$ 8 milhões. Só entre o Gisa e o hospital do trauma já foram liberados R$ 22 milhões e nada está funcionando até o presente momento. Com a palavra os órgãos de fiscalização e Controle do Governo”, reclama o médico.

A reportagem tentou entrar em contato com a direção da Santa Casa, mas não obteve sucesso.

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