A. Silva fica no hospital, mas já está animado para voltar a treinar

Não foi a notícia que os fãs de MMA queriam: apesar de estar melhor, Anderson Silva não recebeu alta nesta segunda-feira, após cirurgia na perna esquerda. O médico que fez a operação, Steven Sanders, deu entrevista coletiva e preferiu ser cauteloso, mas trouxe uma boa notícia – disse que o brasileiro tem perguntado sobre a […]

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Não foi a notícia que os fãs de MMA queriam: apesar de estar melhor, Anderson Silva não recebeu alta nesta segunda-feira, após cirurgia na perna esquerda. O médico que fez a operação, Steven Sanders, deu entrevista coletiva e preferiu ser cauteloso, mas trouxe uma boa notícia – disse que o brasileiro tem perguntado sobre a recuperação e mostrado vontade de treinar MMA novamente, algo que só deve acontecer daqui a seis meses.

De acordo com Sanders, é preciso manter Anderson no Centro Médico Universitário de Las Vegas para controlar seu nível de dor. O uso de antibióticos precisa ser bem observado durante um período indefinido. “Não há prazo para que ele receba alta, porque a lesão é bastante grave”, afirmou.

Uma haste de titânio foi implantada na tíbia de Anderson e deve ficar para sempre na perna do lutador. O médico relatou que a cirurgia durou menos tempo que o esperado, cerca de uma hora apenas, e que Anderson já usou muletas para se movimentar no quarto. É esperado que em poucas semanas ele possa colocar algum peso na perna esquerda e comece a fazer movimentos com o tornozelo.

Apesar dessas dificuldades no processo de recuperação, Anderson tem mostrado ânimo para voltar a lutar. “A primeira pergunta que ele me fez foi ‘quando posso treinar?”, contou Sanders, afirmando que ele ainda repetiu essa pergunta outras vezes, tanto no domingo quanto nesta segunda-feira. A possibilidade de aposentadoria parece descartada, mas o lutador não quer se manifestar sobre isso no momento.

Sanders calcula que em seis meses Anderson estará pronto para treinar forte, como já vinha fazendo normalmente. Mas para voltar a lutar ele deve precisar de nove meses. O médico praticamente descartou que a lesão de Anderson tenha acontecido por causa de um excesso de treinos, que poderia ter causado microfraturas preliminares e até uma lesão por estresse. “Não há qualquer sinal de predisposição para uma lesão como essa”.

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