Trabalhadores dos Ceinfs e CRAS anunciam paralisação a partir de terça-feira

Funcionários dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) e Cras (Centro de Referência e Assistência Social) de Campo Grande, que atendem mais de 19 mil crianças, anunciam paralisação das atividades por tempo indeterminado a partir do dia 15 de maio.  “Dos Ceinfs espalhados pela Capital, recreadores, cozinheiras e auxiliares lotadas nos bairros Estrela, Futurista, Paulo Coelho […]

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Funcionários dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) e Cras (Centro de Referência e Assistência Social) de Campo Grande, que atendem mais de 19 mil crianças, anunciam paralisação das atividades por tempo indeterminado a partir do dia 15 de maio.  “Dos Ceinfs espalhados pela Capital, recreadores, cozinheiras e auxiliares lotadas nos bairros Estrela, Futurista, Paulo Coelho Machado, Pacaembu e de outros centros estão dispostos a não trabalhar”, explica Maria Joana Barreto Pereira, presidente do  Senalba-MS Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul).
Os trabalhadores são empregados da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seletos (Sociedade Caritativa e Humanitária), que contratam os profissionais por meio de convênio com a prefeitura municipal. De acordo com a categoria, a paralisação tem o objetivo de manifestar a insatisfação com as entidades durante as negociações salariais. 
Segundo as informações de Maria Joana, os Centros de Educação Infantil funcionam com trabalhadores concursados pela prefeitura e os contratados pelas entidades sociais. “Há centros em que nem há funcionários concursados, apenas os que são contratados pela Omep e a Seletos. Nós queremos o mesmo reajuste de 14% que foi concedido para os efetivos ou, pelo menos, cesta-básica e o plano de saúde”, explica. Os salários variam de R$ 622,00 a R$ 770,40.
 
Por meio da assessoria de imprensa, o Executivo Municipal respondeu que a discussão deve ser feita com as entidades conveniadas para contratar os funcionários. Sobre a possibilidade de não haver atendimento, a prefeitura disse que está possibilidade ainda não está confirmada e que vai esperar pela resposta da Omep e Seletos, que ainda não se pronunciaram. Na segunda-feira (14), deve  ser realizada uma assembléia para definir a situação. Os pais devem ficar atentos para não serem pegos de surpresa, já que a paralisação está marcada para começar na terça-feira, por tempo indeterminado.

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