Para deputados sul-mato-grossenses, Dilma vetará novo rateio dos royalties

Seis dos oito deputados federais por Mato Grosso do Sul apostam no veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto que estabelece novos critérios de rateio dos royalties do petróleo. A proposta, aprovada na terça-feira (6) pela Câmara Federal, prevê R$ 150 milhões aos 79 municípios e ao Governo do Estado, a partir de 2013. […]

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Seis dos oito deputados federais por Mato Grosso do Sul apostam no veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto que estabelece novos critérios de rateio dos royalties do petróleo. A proposta, aprovada na terça-feira (6) pela Câmara Federal, prevê R$ 150 milhões aos 79 municípios e ao Governo do Estado, a partir de 2013.

Para os petistas Vander Loubet e Antônio Carlos Biffi, a possibilidade de a presidente vetar o projeto é grande. “Acho difícil ela sancionar”, comentou Biffi. “Parece que a presidente tem um compromisso com os estados produtores”, informou Vander, fazendo menção ao Rio de Janeiro e ao Espírito Santo.

O deputado federal Marçal Filho (PMDB) também acredita que Dilma vetará a proposta do Senado e afirmou que essa é uma expectativa da maioria dos parlamentares. “Ela vetando, volta tudo à estaca zero e aí vamos reabrir o diálogo sobre os royalties no Congresso”, ponderou.

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) fez coro ao discurso. “Acredito que vai ser difícil ela sancionar”, declarou. Da mesma forma, apostaram Fábio Trad (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB).

Eles, no entanto, ainda têm esperança de a presidente repensar o posicionamento e atender a maioria dos Estados. “Ela precisa ser mais brasileira do que carioca e capixaba”, defendeu Fábio Trad.  “Esses recursos devem ser divididos com todos os brasileiros igualmente, afinal o mar de onde é retirado o petróleo é nacional e, portanto, direito de todos”, completou Marçal.

Procurados pela reportagem, os deputados federais Luiz Henrique Mandetta (DEM) informou estar em reunião e Edson Giroto (PMDB) não atendeu e nem retornou ligação telefônica.

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