MS é o quarto estado em violação dos Direitos Humanos

Um balanço divulgado nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República aponta o Mato Grosso do Sul como o quarto estado do País em número de denúncias de violação de direitos humanos. No total, são 62,31 denúncias a cada grupo de 50 mil habitantes. De acordo com a Comissão de Direitos […]

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Um balanço divulgado nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República aponta o Mato Grosso do Sul como o quarto estado do País em número de denúncias de violação de direitos humanos. No total, são 62,31 denúncias a cada grupo de 50 mil habitantes. De acordo com a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/MS, o maior número de violação no estado ocorrem contra a mulher, indígenas e com detentos.

“É um número muito alto e MS tem se destacado com esses índices. Precisamos reverter essa situação e, para isso, precisamos de ações conjuntas entre todos os setores da sociedade”, comentou a presidente da CDH, Kelly Cristiny de Lima Garcia.

A advogada ainda relembra ainda que o Mato Grosso do Sul ocupa a 5ª colocação entre os estados com violência contra a mulher. “Vivemos em estado de alerta com a questão de conflito entre indígenas e fazendeiros, e com a presença do tráfico de drogas que superlotam os estabelecimentos penais”, afirmou a presidente da CDH.

Atualmente o Estado tem população de três milhões de habitantes e registras 62,31 denúncias a cada grupo de 50 mil. Kelly Cristiny aponta como fatores para o auto índice questões culturais, machismo e até sociais, entre outras.

“Por esse motivos precisamos de ações conjuntas, com a segurança pública na prevenção, oportunidade de trabalho e assistência social. Todos os setores precisam trabalhar juntos para diminuir este número”, comentou.

Além disso, a presidente da CDH destaca que o quarto lugar em número de denúncias não pode ser considerado positivo. “É importante, pois mostram que os casos estão sendo denunciados. Mas isso também aponta que o problema é muito maior de que imaginamos”, concluiu.

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