Mesmo com suspensão do Paraguai, Mercosul apoia 19 projetos no país

A suspensão temporária do Paraguai do Mercosul não afetou 19 projetos em vigência no país, vinculados ao Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), segundo a Secretaria de Economia e o Ministério das Finanças paraguaio. No total, as iniciativas envolvem US$ 829 milhões. De acordo com autoridades do país, os projetos foram negociados nos […]

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A suspensão temporária do Paraguai do Mercosul não afetou 19 projetos em vigência no país, vinculados ao Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), segundo a Secretaria de Economia e o Ministério das Finanças paraguaio.

No total, as iniciativas envolvem US$ 829 milhões. De acordo com autoridades do país, os projetos foram negociados nos últimos seis anos. Um deles é relativo à Itaipu Binacional, no valor de US$ 400 milhões.

 O Paraguai está suspenso do bloco após dúvidas sobre a destituição do então presidente Fernando Lugo, em junho. Para os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai), Lugo não teve o tempo necessário para se defender no processo de impeachment, que foi definido em menos de 24 horas.

 A Secretaria de Economia e o Ministério das Finanças do Paraguai divulgaram a relação dos 19 projetos em curso vinculados ao Mercosul. Há ações nas áreas de indústria e comércio, obras públicas e comunicações, agricultura e pecuária, meio ambiente, habitação, ciência e tecnologia, saúde pública e turismo.

Anualmente, o valor do Focem é US$ 100 milhões com contribuições integradas dos sócios do Mercosul. O Brasil é o que mais colabora, com 70%. O restante é repassado pela Argentina, pelo Uruguai e pelo Paraguai.

 Segundo as autoridades paraguaias, o Paraguai é país que mais recebe recursos do Focem, 48%. Paralelamente, a União Industrial Paraguaia (UIP) marcou para esta semana uma série de debates sobre a situação do país no Mercosul, após a suspensão.

O objetivo é avaliar os impactos da decisão sobre a economia paraguaia. Pesquisadores, diplomatas e empresários foram chamados para o debate. *Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay

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