Labcem retorna atendimento e orienta pacientes a fazerem novo agendamento

Após uma semana de muito trabalho, em que um mau cheiro tomou conta do prédio do Labcem (Laboratório Central Municipal) e intoxicou três dos dezessete funcionários plantonistas do local, no sábado (28), o problema já foi solucionado e os pacientes voltaram a receber o atendimento nesta segunda-feira (7). “Temos sempre uma média de 80 a […]

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Após uma semana de muito trabalho, em que um mau cheiro tomou conta do prédio do Labcem (Laboratório Central Municipal) e intoxicou três dos dezessete funcionários plantonistas do local, no sábado (28), o problema já foi solucionado e os pacientes voltaram a receber o atendimento nesta segunda-feira (7).

“Temos sempre uma média de 80 a 90 pacientes ao dia, que realizam exames diferenciados, de curva glicêmica e coagulograma, por exemplo. Já no período da tarde atendemos a demanda dos centros de saúde e unidades 24h. Hoje, por conta da reabertura não divulgada, tivemos apenas 40 pacientes. Mas a partir desta terça-feira (8), acreditamos que o movimento volte ao normal”, afirma a coordenadora do Labcem, Beatriz Santini.

Aos pacientes com exames agendados na semana passada, a orientação da coordenadora é de que eles retornem as unidades de saúde e peçam para os funcionários da recepção um “encaixe” em um novo exame. “Na quarta, quinta e sexta-feira da semana passada, em que válvulas hídricas e a tubulação do esgoto estava sendo trocada, tivemos uma demanda de 1,3 mil exames ambulatoriais. Agora os pacientes poderão ser atendidos”, diz a coordenadora Santini.

Na Capital, 39 UBs (Unidades Básicas de Saúde) repassam exames de hemograma, urina, provas bioquímicas, entre outros, para serem analisados no local. “Por enquanto estamos dando conta do atendimento, já que temos bons equipamentos. São 3,5 mil exames ao dia e uma média de 30 mil ao mês. Mas seria bom se tivéssemos uma estrutura maior”, avalia a coordenadora Santini.

Com relação ao prédio, que já está em funcionamento desde 1996, a atual coordenadora afirma que a semana foi de muito trabalho e reparos na rede de esgoto. “Estamos no centro da cidade e todos sabem que a tubulação é velha. Temos bares e restaurantes que descarregam em um só esgoto, então o cheiro passava pelo ralo, causando náusea, vômitos e dor de cabeça em três plantonistas”, conta a coordenadora Santini.

Interdição

Um dia após o mau cheiro, a coordenadora afirma que equipes do Corpo de Bombeiros e Seop (Secretaria de Obras Públicas) voltaram ao local e realizaram testes para verificar se realmente havia vazamento de gás. “A evacuação dos funcionários foi necessária para verificar se havia gás metano, amônia e ácido sulfídrico”, explica a coordenadora Santini.

Em entrevista, o Secretário Municipal de Saúde Pública, Leandro Mazina, afirma que a “população não teve prejuízo algum”. “Os exames estavam sendo feitos na rede particular e no Hospital Universitário e agora já estão no Labcem, em pleno funcionamento”, conclui Mazina.

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