Informações online ampliam resultados da análise preditiva

Mais do que simplesmente traçar perfis que permitam personalizar serviços e melhorar seus negócios, empresas têm apostado na análise preditiva como forma de buscar novas informações. Para isso, recorrem a diferentes fontes – não mais apenas a bancos de dados, mas também à internet.  Como resultado, chega-se a panoramas inusitados, que permitem alcançar o público […]

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Mais do que simplesmente traçar perfis que permitam personalizar serviços e melhorar seus negócios, empresas têm apostado na análise preditiva como forma de buscar novas informações. Para isso, recorrem a diferentes fontes – não mais apenas a bancos de dados, mas também à internet. 

Como resultado, chega-se a panoramas inusitados, que permitem alcançar o público de maneira ainda mais eficaz.

Entre bons resultados no cruzamento de dados de diferentes origens, empresas do ramo de telecomunicações e seguros puderam traçar diferentes estratégias de aproximação junto ao público. 

Com apoio da Crivo TransUnion, empresa especializada no desenvolvimento de ferramentas na área de análise de crédito, fraudes e riscos, uma organização de telecomunicações pode modificar sua oferta de serviços.
 “Antes, a base era a renda familiar. Com o cruzamento de diversos dados, foi possível criar um perfil sócio-demográfico que possibilitou direcionar pacotes de serviços distintos. O objetivo, evidentemente, era aumentar a renda deles”, conta o diretor de serviços da empresa, Claudio Pasqualin.
 “O que se percebeu é que havia grupos de clientes que, mesmo com renda parecidas, tinham consumos diferentes por região e composição familiar. Em função disso, a oferta mudou”, explica Pasqualin. 
 Características específicas 
A partir de softwares específicos, a análise preditiva busca identificar características de comportamento de determinados grupos. O objetivo é compreender minuciosamente os motivos pelos quais pessoas e empresas agem de determinada forma – e, a partir disso, oferecer soluções mais eficazes para o público e para a própria organização.
Antes, os bancos de dados das empresas eram as grandes fontes de informação. Hoje, elas se aliam a outras possibilidades oferecidas pelas organizações especializadas na área. “Inicialmente, a análise se baseava nas informações que o potencial cliente disponibilizava para a empresa. O segundo nível foi passar a utilizar a informação de como o cliente se comporta no mercado.
Dessa forma, era possível saber como ele se comportaria com a empresa, que tipo de produto vai comprar e quais as possibilidades de ser inadimplente”, diz Pasqualin.

“Foi então que surgiu uma terceira visão, adicional, que é trabalhar com informação disponível na web, que estão disponíveis nos birões de crédito. Com experiência e conhecimento, passamos a prever novos comportamentos, de forma mais segmentada e detalhada”, diz. 

Entre as informações às quais as empresas passaram a ter acesso, estão o local de moradia, relação de tipo de consumo de serviços públicos e de assistência. Os dados ajudam a traçar panoramas de tipo de renda e formação familiar. 
 A tecnologia serve para qualquer tipo de empresa, mas é percebida com ainda maior frequência em seguradoras e empresas de telecomunicações. O cuidado no cruzamento desses dados, segundo Pasqualin, é ainda maior. “Partimos de uma análise estatística que indica a relevância de cada informação para o objeto a ser estudado. Isso nos ajuda a eliminar o que é inútil”, completa.

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