Incra/MS desativa o Posto de Atendimento no Itamarati

A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, desativou o escritório da Unidade Avançada de Jardim e está fechando o Posto de Atendimento do Assentamento Itamarati.Os escritórios funcionavam como ponto de apoio para facilitar a prestação de serviços oferecidos aos assentados da região. O fechamento vai […]

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A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, desativou o escritório da Unidade Avançada de Jardim e está fechando o Posto de Atendimento do Assentamento Itamarati.Os escritórios funcionavam como ponto de apoio para facilitar a prestação de serviços oferecidos aos assentados da região.

O fechamento vai afetar cerca de 6 mil famílias assentadas na região sul do estado, que dependem do órgão para resolver os mais diversos tipos de serviços relacionados à reforma agrária. Qualquer tipo de atendimento, desde uma simples certidão até uma Declaração Anual do Produtor (DAP), só pode ser emitidas no escritório do órgão em Campo Grande.

A centralização vai dificultar muito à vida dos assentados que terão que se deslocarem por várias vezes até Campo Grande. Alguns documentos demoram alguns dias para serem liberados. Para muitos assentados, o fechamento dos escritórios dificultará muito a vida dos assentados.

Por conta da Operação Tellus, o Incra esta sob investigação judicial e praticamente todas as suas atividades estão paralisadas pela Justiça Federal. Os levantamentos ocupacionais realizados pelo órgão, ainda estão emperrados nas burocracias impostas pelos movimentos sociais. Dos 860 lotes ocupados de forma irregular no Assentamento Itamarati, apenas 70 que foram notificados e deveriam ser desocupados em 48 horas. Nada ainda foi resolvido pelo órgão.

Para o superintendente Celso Cestari, o Incra pretende implantar no estado, a inédita experiência ‘Incra Itinerante’ – voltada para famílias assentadas. Uma equipe de agrônomos, assistentes sociais e analistas da reforma agrária irá aos assentamentos da região, farão um levantamento das necessidades das famílias, resolvendo os problemas mais fáceis e de solução imediata.

Depois disso, vão providenciar atendimento das demandas mais complexas. Os técnicos percorrerão os lotes dos assentamentos para identificarem as necessidades nas áreas de saúde, educação, habitação, transporte, assistência técnica, fornecimento de água e energia elétrica.

Celso Cestari declarou que “a intenção é fazer um raio-x da situação dessas famílias para podermos levar a elas, com maior agilidade, os serviços que necessitam para que possam morar e produzir no campo, com mais qualidade de vida”.

Para muitos assentados, o Incra está retrocedendo e fazendo de tudo para dificultar a vida dos assentados da região, que estão abandonados.

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