Haddad evita comentar mensalão e diz esperar debate “propositivo”

O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, evitou o tema do mensalão ao chegar ao debate do qual participa na noite desta segunda-feira. Acompanhado da mulher, Ana Estela, o petista se limitou a dizer que esperava um debate “propositivo” entre os adversários na corrida eleitoral. “Isso eu não vou comentar”, disse […]

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O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, evitou o tema do mensalão ao chegar ao debate do qual participa na noite desta segunda-feira. Acompanhado da mulher, Ana Estela, o petista se limitou a dizer que esperava um debate “propositivo” entre os adversários na corrida eleitoral.

“Isso eu não vou comentar”, disse Haddad, ao ser questionado por jornalistas se o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter iniciado a etapa de julgamento do núcleo político do suposto esquema de compra de votos esquentaria o encontro de hoje.

Se depender do adversário do Psol, Carlos Giannazi, porém, o petista e será obrigado a falar sobre o assunto – o socialista envolveu até o adversário do PRB, Celso Russomanno, no caso.

“Hoje o tema do mensalão vem com certeza por causa do inicio do julgamento do núcleo duro do mensalão. Principalmente por causa da denúncia de que o PP do Paulo Maluf foi comprado pra entrar na base aliada. Isso compromete o PP e o Russomanno, que era do partido na época”, disse Giannazi.

Em seu voto no julgamento do mensalão nesta segunda-feira, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, sinalizou que condenará Pedro Henry, Pedro Corrêa, João Claudio Genu, Enivaldo Quadrado e Breno Fishberg, os réus do PP, pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Celso Russomanno foi membro do PP entre 1997 (quando ainda era PPB) e 2011. Durante esse período ele foi eleito três vezes deputado federal, inclusive no aparecimento mensalão do PT, entre 2005 e 2006.

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