Formandos da guarda municipal fazem manifestação por convocação
Segundo os manifestantes, no TAC, que foi firmado entre a prefeitura, o MPE e o MTE, ficou acordado que Campo Grande precisa ter 2.888 homens na ativa. Atualmente, o número é de 1.300
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Segundo os manifestantes, no TAC, que foi firmado entre a prefeitura, o MPE e o MTE, ficou acordado que Campo Grande precisa ter 2.888 homens na ativa. Atualmente, o número é de 1.300
Antes do início da sessão ordinária, cinquenta homens, formados pela Guardas Municipal em dezembro de 2011 e ainda não convocados, foram até a Câmara Municipal de Campo Grande, em uma manifestação pacífica, para exigir que seja cumprido o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) 027/2007.
Segundo os manifestantes, no documento, que foi firmado entre a Prefeitura de Campo Grande, o MPE (Ministério Público Estadual) e o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), ficou acordado que Campo Grande precisa ter 2.888 guardas municipais na ativa. Atualmente, o número é de 1.300.
Eles ainda apontam que, apesar da prefeitura dizer que não tem como cumprir o TAC por falta de recursos, este ano as empresas KM Segurança e a WM Segurança foram contratadas para fazer o serviço que caberia à eles.
De acordo com os formandos, a Km teria sido contratada para fazer segurança em eventos da prefeitura e a WM para fazer a segurança da Segov (Secretaria de Governo). A última teria firmado contrato de R$ 470 mil.
Desempregados
Os formados estão preocupados porque a maioria deles está desempregado, vivendo de bicos, como eles mesmos disseram, e as contas já acumulam.
Fábio Carvalho da Silva, 34 anos, conta que é casado, têm filhos e esposa e está sem emprego. “Perdi o trabalho quando estava fazendo o curso, os horários coincidiam, e acabei ficando desempregado”, aponta.
Além disso, Carvalho diz se sentir frustrado por ter se formado, se esforçado e agora está nessa situação. “É uma frustração. Você se forma, paga festa, faz juramento e não é convocado”, questiona.
História
Aproximadamente 350 pessoas se formaram no ano passado para a Guarda Municipal. Nenhum deles foi convocado. Os formandos contam que para se formar precisaram abandonar o emprego, já que as aulas no CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças) aconteciam durante o horário comercial.
Os guardas municipais passaram por prova objetiva, exames médicos (pago com recursos próprios), exame psicológico, pesquisa social (mais despesas financeiras) e apesar de todo o trâmite estar concluído eles não foram convocados.
Assassinato
Os homens relembraram ainda a morte do colega Rodrigo dos Santos Vilar, 21 anos, assassinado pelo irmão no dia sete de abril, no bairro Moreninhas II. “Ele estudou conosco e morreu na esperança de ser convocado”, disse um dos organizadores do manifesto.
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