EUA pedem liberdade de imprensa e redução de barreiras agrícolas na Bolívia

O governo dos Estados Unidos fez apelos pela liberdade de expressão e pela redução das barreiras agrícolas durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) que termina nesta terça-feira na Bolívia. Em discurso que não pôde ler ontem por atrasos no cumprimento da agenda, a secretária adjunta dos EUA para o Hemisfério Ocidental, […]

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O governo dos Estados Unidos fez apelos pela liberdade de expressão e pela redução das barreiras agrícolas durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) que termina nesta terça-feira na Bolívia.

Em discurso que não pôde ler ontem por atrasos no cumprimento da agenda, a secretária adjunta dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, lembra que a Carta Democrática Interamericana afirma que “liberdade de expressão e imprensa são componentes essenciais no exercício da democracia”.

“Quando os cidadãos ou os meios de comunicação falam, dissentem ou criticam, estão assegurando que este componente essencial está funcionando como foi planejado para fazê-lo”, acrescenta Roberta, segundo tradução divulgada hoje pela OEA.

O presidente do Equador, Rafael Correa, atacou em seu discurso a OEA e seu sistema de direitos humanos e de liberdade de expressão perante a Assembleia, acusando também a imprensa de mentir e difamar. Roberta discursaria pouco após a fala de Correa.

O discurso da secretária adjunta elogia o compromisso do hemisfério ocidental em “garantir que essas liberdades se conservem sempre”.

Roberta também cita a segurança alimentar, defendendo que os agricultores devem ter acesso a uma tecnologia agrícola melhor e capacitação para utilizá-la com eficácia.

“Fundamentalmente, a verdadeira segurança alimentar depende da redução das barreiras ao comércio agrícola”, acrescenta.

“Apesar de todos reconhecermos que cada governo nesta sala, entre eles o meu, enfrenta grandes obstáculos políticos e econômicos para implementar uma abertura maior aos produtos agrícolas, essa medida poderia contribuir consideravelmente para a segurança alimentar do hemisfério”, acrescenta.

Roberta destaca que os EUA “estão profundamente comprometidos com a segurança alimentar” e que, pouco após assumir seu cargo, o presidente Barack Obama identificou a solução da fome e da insegurança alimentar no mundo como uma de suas maiores prioridades.

A secretária acrescenta que “nos últimos três anos, os EUA iniciaram um esforço sem precedentes para dar uma resposta global, forte e rápida para aliviar a miséria da fome crônica, que afeta (…) bilhões de pessoas”.

O discurso da representante americana, que retornou hoje a seu país, foi lido ontem à noite pela embaixadora dos EUA na OEA, Carmen Lomellin, várias horas depois do previsto, informaram à Agência Efe fontes diplomáticas americanas.

A fala de Correa no fórum ministerial, assim como atos populares, ambos promovidos pelo presidente anfitrião, Evo Morales, atrasaram as sessões de trabalho, em meio a queixas de alguns delegados pela manipulação política da Assembleia pelo governo boliviano.

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