Enquete do Midiamax mostra que população prefere ensino público
Para confirmar a enquete publicada no site do Midiamax , do dia 10 deste mês, sobre reajustes das mensalidades escolares a equipe de reportagem foi às ruas ouvir a justificativa da população com relação a maior opinião “Escola pública para todos”. A enquete questiona o seguinte: “Todos os anos os pais se surpreendem com os […]
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Para confirmar a enquete publicada no site do Midiamax , do dia 10 deste mês, sobre reajustes das mensalidades escolares a equipe de reportagem foi às ruas ouvir a justificativa da população com relação a maior opinião “Escola pública para todos”.
A enquete questiona o seguinte: “Todos os anos os pais se surpreendem com os reajustes das mensalidades escolares. Em sua opinião, como deveria ser o reajuste?”
A resposta “Seguir os índices da inflação”, teve 25,31% das opiniões; “Os índices de reajustes salariais”, fechou com 19,09%; “Ficar como está”, foi opinado por 7,88% dos leitores e “Ensino público para todos” teve mais votos totalizando 47,72% dos pontos de vista.
Das seis pessoas entrevistadas no centro de Campo Grande, quatro disseram que deveria existir escola pública para todos.
Flávia Yamaguti, de 35 anos, empresária, tem um filho de 5 anos, que este ano, começa a vida escolar em ensino particular. Mas, ela pensa que deveria existir apenas ensino público. No Japão, ela contou que não há escolas particulares. Lá, todos estudam sem pagar por mensalidades. Quando questionada porque matriculou seu filho em ensino privado, ela justificou dizendo que mora na periferia e para melhor comodismo, já que tem de pagar por transporte par ir ao trabalho, optou por uma escola infantil no centro.
Maria de Fátima da Silva Oliveira, de 44 anos, tem uma menina de 8 anos, que estuda no ensino público. A auxiliar de cozinha tem a mesma opinião. Sobre o pré-conceito que poderia existir entre classes sociais ela disse que se as pessoas fossem educadas desde sempre em escolas públicas não haveria discriminação entre o rico e pobre.
Ficaria mais acessível, visto que a maioria da população é pobre e não tem condições de pagar. Esta é a opinião de Abigail Nunes Ferreira, de 35 anos. Ela tem dois meninos de 11 e 14 anos, que sempre estudaram no ensino público.
Para o pintor Antonio César Gonçalves, de 48 anos, que tem um casal de filhos de 12 e 15 anos, o ensino deveria ser público para todos porque muitos não têm como pagar pelo privado e quando terminam o ensino médio não podem iniciar uma graduação, caso não seja aprovado em Federal ou Estadual.
A única opinião diferente foi dada por Claudiene Aparecida da Silva, de 35 anos. A auxiliar de produção disse que o valor das mensalidades deveria subir de acordo com o reajuste salarial. Ela tem uma filha de 8 anos, matriculada em escola pública.
Já Aparecida Alves de Souza, de 42 anos, não optou. Ela já trabalhou em escolas e tem um filho de 15 anos. Pensa que cada um paga como pode. Disse que é difícil optar, pois não dá pra saber quais serão os outros gastos com escola.
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