Eleições nos EUA ‘pouco afetam’ comércio com Brasil

Enquanto as pesquisas apontam um empate entre Barack Obama e Mitt Romney na disputa pela presidência dos Estados Unidos, o comércio brasileiro aguarda ‘tranquilo’ a decisão das urnas, prevista para a madrugada desta quarta-feira (07). Vice-presidente executivo da Federação das Câmaras de Comércio Exterior, Luiz Carlos Corrêa afirmou ser positiva a reeleição de Barack Obama. […]

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Enquanto as pesquisas apontam um empate entre Barack Obama e Mitt Romney na disputa pela presidência dos Estados Unidos, o comércio brasileiro aguarda ‘tranquilo’ a decisão das urnas, prevista para a madrugada desta quarta-feira (07).

Vice-presidente executivo da Federação das Câmaras de Comércio Exterior, Luiz Carlos Corrêa afirmou ser positiva a reeleição de Barack Obama. O economista, apesar de ver pouca diferença entre o democrata e seu desafiante republicano Mitt Romney, justificou sua posição nas tratativas já estabelecidas com os atuais representantes do governo norte-americano.

“Numa avaliação preliminar, observando as propostas e os debates, uma mudança pouco afetaria o comércio entre as duas nações”, analisou. “No entanto, a vitória de Obama facilitaria as relações. A mudança de presidente, normalmente, acarreta mudanças nos negociadores e diplomatas, o que pode gerar lentidão e até mesmo a interrupção de alguns negócios”.

Porém, de acordo com Corrêa, a pressão popular sofrida pelos candidatos por maior protecionismo comercial e fomento à produção estadunidense podem afetar, mesmo que com parcimônia, as relações comerciais.

“A crise econômica e a recessão provocaram um clamor popular por mudanças econômicas”, disse ele, que é dono de uma consultoria especializada em aquisições, fusões e planejamento tributário. “Mudanças leves devem ocorrer, mas nada que afete o câmbio, por exemplo. Brasil e EUA, ao lado da China, são grandes parceiros e assim devem permanecer por longos anos, independentemente do líder”.

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