Educadores rejeitam projeto da prefeitura de Dourados que prejudica servidores

Segundo parlamentar, denúncias não param de ser registradas na UCDB pelos acadêmicos indígenas impedidos de prestarem o exame por terem documentação da Funai

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Segundo parlamentar, denúncias não param de ser registradas na UCDB pelos acadêmicos indígenas impedidos de prestarem o exame por terem documentação da Funai

Servidores das escolas municipais e centros de educação infantil de Dourados participaram de Assembleia na tarde da última quarta-feira (28) no Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted, onde questionaram os pontos do projeto de lei que trata sobre a forma de readaptação de educadores, enviado pela prefeitura para a Câmara de Vereadores sem discussão com a categoria.

Desde o início do mês, membros da diretoria e filiados do sindicato realizam um acompanhamento nos encontros da Casa de Leis para evitar que algumas medidas sejam feitas sem o parecer dos educadores.

Na semana passada, a administração municipal encaminhou para votação dos legisladores um Projeto de Lei Complementar que acarretaria mudanças prejudiciais na readaptação dos servidores.

Alguns dos pontos mais críticos do projeto fazem com que o trabalhador seja readaptado em função inferior à que exercia e ainda retiram benefícios dentro da progressão de carreira.

Agora o Simted entregará para os vereadores uma contraproposta que saiu do encontro com os servidores na tarde da última quarta-feira. A ideia é que os vereadores convençam a prefeitura a alterar o projeto que enviou.

Entenda o caso: A administração não investe em prevenção e as condições de trabalho estão cada vez piores tanto para o professor quanto para o administrativo, o que leva ao afastamento de centenas de servidores por motivos de doenças laborais.

A administração na ânsia de não ter que arcar com as readaptações, reestruturou a lei em favor dela, e colocou o servidor que for readaptado definitivamente, em uma nova carreira, ou seja, o servidor iria iniciar do zero sua vida funcional, perdendo direitos conquistados ao longo dos anos.

Isso fez com que os servidores se movimentassem contra a proposta, já que antes de sair de licença eles passam por perícias médicas, psicólogos e por assistentes sociais.

Caso a prefeitura permaneça querendo prejudicar os educadores, o Simted fará campanha para que a Câmara vote contra o projeto. Isso porque, por força de lei, o texto da prefeitura não está passível de modificações por parte da Câmara.

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