CPMI do Cachoeira poderá ter banco de dados sobre ligações telefônicas

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), negocia com operadoras de telefonia a criação de um banco de dados para facilitar o acesso às quebras de sigilo telefônico das pessoas investigadas pela CPMI. Segundo o relator, as informações são importantes para que a CPMI identifique a rede […]

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O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), negocia com operadoras de telefonia a criação de um banco de dados para facilitar o acesso às quebras de sigilo telefônico das pessoas investigadas pela CPMI.

Segundo o relator, as informações são importantes para que a CPMI identifique a rede de contatos do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Cunha se reuniu nesta terça-feira (25) com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, e com representantes de empresas de telefonia.

A ideia, segundo o deputado, é uniformizar as informações fornecidas não só à CPMI, mas a todos os órgãos de investigação, como o Ministério Público e a Polícia Federal. Odair Cunha espera que o novo sistema esteja disponível nos próximos 15 dias.

“Queremos criar um sistema que vincule, por exemplo, o CPF do investigado, a data da ligação telefônica, o nome da pessoa que recebe e da pessoa que faz a chamada e os telefones de origem e destino. Queremos produzir um sistema de banco de dados que seja único em todas as companhias telefônicas. É o que estamos defendendo”, explicou o relator.

Dos 88 pedidos de quebra de sigilo telefônico encaminhados pela CPMI, só chegaram completos os dados relativos a 18. Os outros 70 não só estão incompletos como estão em formatos diferentes, o que dificulta a análise pela comissão.

A CPMI do Cachoeira retomará os trabalhos na segunda semana de outubro. Odair Cunha ainda avalia quando apresentará seu relatório final.

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