A Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos) aumentou em R$ 5 milhões o valor do contrato para reabilitação de um trecho da rodovia MS-306. O preço inicial já era de R$ R$ 33.536.609,78 (Trinta e três milhões, quinhentos e trinta e seis mil, seiscentos e nove reais e setenta e oito centavos) para o Consórcio CCB/TECCON/ PAVIA.

Com o termo aditivo, publicado nesta terça-feira (27), as empreiteiras ganharam mais R$ 5.089.448,62 (Cinco milhões, Oitenta e Nove mil, Quatrocentos e Quarenta e Oito reais e Sessenta e Dois centavos).

O recurso foi conseguido pelo Governo do Estado em um empréstimo do Bird (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) garantido pelo e com carência de 10 anos para pagamento.

Fazem parte do consórcio as empreiteiras Construtora Central do Brasil, Teccon S.A. Construção e Pavimentação e Pavia Brasil Pavimentos e Vias. No objeto do contrato original, assinado em setembro de 2010, consta a “reabilitação da rodovia MS-306 (Cantina – – Cassilândia), extensão de 143,400 Km”.

O prazo inicial da obra era de 450 dias consecutivos e o extrato do contrato inicial foi publicado no Diário Oficial de 20 de outubro de 2010.

Desde então, a obra foi divulgada várias vezes como parte do Programa MS Forte. Em 30 de março de 2011, por exemplo, o secretário de Obras, Wilson Cabral Tavares citou a obra em entrevista ao News.

“São 143 quilômetros que serão recapeados. A rodovia estava muito prejudicada por conta das chuvas intensas na região desde o começo do ano”, afirmou na ocasião.

Já em abril de 2011 o prefeito de Chapadão do Sul, Jocelito Krug, anunciava no website oficial do município que ainda aguardava uma visita do Governador na qual deveria acontecer o “lançamento do recapeamento da MS – 306 no trecho Cantina-Chapadão do Sul-Cassilândia”.

Mesmo assim, em maio do ano passado, a situação da rodovia que liga Chapadão do Sul a Cassilândia ainda continuava precária, segundo a imprensa local.

Em texto do jornal Alcinopolis.com, a equipe de reportagem confirmava os problemas relatados por motoristas: “a situação está mais séria do que imaginávamos, uma vez que sempre alguém chegava a dizendo que a rodovia está péssima. Pudemos verificar que realmente a situação está precária e exigindo dos motoristas paciência e atenção redobrada”.